Nove pessoas foram presas em mandado de busca e apreensão em uma fábrica clandestina de cigarros em Agudo nesta quarta-feira, 22. A ação foi conjunta da Polícia Civil de Santa Maria e o Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).
Sete deles eram paraguaios e há suspeitas de que trabalhavam em condições análogas à escravidão, já os outros dois são brasileiros, supostos proprietários do local onde a fábrica funcionava. Também foi apreendida uma grande quantidade de maços de cigarros ilegais.
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Após a abordagem policial, o IGP realizou perícia do local e constatou que os equipamentos estavam em pleno funcionamento. Segundo informações coletadas no local, a fábrica utilizava como fachada uma empresa de arroz com sede em São Borja, indicando que também poderia haver a consumação de estelionatos contra os produtores da região por meio da compra fraudulenta de arroz.
A investigação, que durou três meses, revelou que a fábrica utilizava máquinas com capacidade de produzir até 150 mil maços de cigarros por dia, totalizando cerca de três milhões de unidades. A produção consistia em marcas paraguaias destinadas ao mercado brasileiro.
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