O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana os dados do Censo Demográfico 2022: Educação – Resultados Preliminares da Amostra. O levantamento aponta quantas pessoas frequentam as instituições de ensino, de acordo com a faixa etária, grau de escolaridade, gênero e cor. O País chegou à média de 18,4% de cidadãos com mais de 25 anos e Ensino Superior completo. Em Santa Cruz do Sul, esse índice é de 21,89%.
Os números santa-cruzenses ganham ainda mais força quando comparados com os que foram divulgados pelo IBGE no Censo 2000. Naquele ano, eram 4.997 formados na universidade; em 2022, o total chegou a 23.331. O resultado poderia ter sido ainda melhor, não fosse a crise vivenciada pelo setor universitário desde 2015, com agravamento em 2020 e 2021, em consequência da pandemia de Covid-19.
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Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o reitor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Rafael Henn, disse que a instituição vive um momento de recuperação. O ano de 2023 apontou estabilidade e a expectativa é concluir os dados de 2024 com resultado financeiro muito positivo. “Para este ano, a projeção é de ampliar entre 3% e 5% as matrículas, e isso tem se confirmado até agora”, adiantou.
Henn citou dois programas do governo estadual que auxiliam na melhora do desempenho. O primeiro, já em andamento, é o Professor do Amanhã, que paga o Ensino Superior para quem faz licenciatura e ainda oferece uma bolsa de R$ 800,00. No último ano, a Unisc teve cem alunos nessa condição. Eles continuarão, e haverá o acréscimo de 47 no semestre.
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O segundo – o RS Talentos – ainda deve ser anunciado. Ele seguirá os mesmos moldes do Professor do Amanhã, mas com foco nas áreas tecnológicas, custeando os estudos e oferecendo bolsa para os estudantes, que devem, como contrapartida, permanecer no Estado por determinado tempo após a formatura. “É uma forma de reter os talentos no Rio Grande do Sul”, explicou o reitor da Unisc.
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