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O legado cultural que 2025 vai deixar na memória

Foto: Rodrigo Assmann

Até quarta-feira, a organização do evento havia registrado a venda de 13 mil livros

Depois de um 2024 fortemente afetado pela enchente de abril e de maio, cujos reflexos se estenderam por praticamente todo o ano na região, a cena cultural de Santa Cruz do Sul e do Vale do Rio Pardo vivenciou um 2025 intenso. Nas mais diversas manifestações artísticas, da literatura ao cinema, da música às visuais, a agenda esteve sempre movimentada. E é com essa expectativa que artistas e público tendem a ingressar em 2026.

Um dos pontos altos do calendário sem dúvida foi a 35ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, que teve em paralelo a 1ª Festa Literária Internacional. Justamente esse evento foi diretamente atingido pela enchente do ano anterior, tendo boa parte de sua programação cancelada em função das fortes chuvas. Agora, entre os dias 1º e 10 de agosto, a Praça Getúlio Vargas pôde sediar todas as atrações, com presença de autores, lançamentos e momentos artísticos.

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Ainda antes da Feira do Livro ocorreu outro evento consolidado, o 8º Festival Santa Cruz de Cinema, entre os dias 9 e 13 de junho. Ao todo, 814 curtas-metragens de 24 estados e do Distrito Federal haviam sido inscritos.

Ganha desenvoltura também o Santa Cruz Jazz and Blues, cuja terceira edição ocorreu nos dias 29 e 30 de agosto. Em todos os meses houve agenda nas artes visuais, com mostras e exposições na Casa das Artes Regina Simonis, na Pinacoteca da Unisc e no Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz.

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A volta da feira do livro

Fora uma longa espera. Mas em 1º de agosto deste ano finalmente os leitores puderam saciar a vontade de manusear livros na Praça Getúlio Vargas, algo inviabilizado em 2024 em função da enchente. A 35ª Feira do Livro enfim pôde ser realizada, tendo sido mantidos a patrona, a cronista Martha Medeiros; a escritora homenageada, professora Marli Silveira, presidente da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul; e a personalidade incentivadora da leitura, professor Elenor Schneider. De quebra, atrações da 1ª Festa Literária Internacional vieram à cidade, casos da cubana Teresa Cárdenas e a venezuelana María Elena Morán.

Foto: Rodrigo Assmann

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Jazz n’ Blues para todos

Outro projeto que se firmou em definitivo na cena cultural regional é o Santa Cruz Jazz and Blues, cuja terceira edição ocorreu nos dias 29 e 30 de agosto. Na Praça da Cultura teve até atração internacional: de Chicago, Estados Unidos, o bluesman Lorenzo Thompson encerrou a primeira noite de festival. Natural do Mississipi, berço do gênero musical, o artista dedicou sua carreira ao blues e entregou performance para ficar marcada na memória do público. Pratas da casa, como os guitarristas Rafael Sehn e Guto Konrad também arrancaram muitos apupos e aplaudos da plateia, cada vez mais fascinada em torno do evento.

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Foto: Rodrigo Assmann

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Festival de cinema brilha

O audiovisual vai de vento em popa na região. O 8º Festival Santa Cruz de Cinema reafirmou seus méritos e diferenciais das edições anteriores atraindo público em todas as noites do evento, de 9 a 13 de junho. Quem se consagrou foi Rodrigo Meireles, diretor, roteirista e montador do curta Soneca e Jupa, o grande vencedor, e que recebeu o Troféu Tipuana de Melhor Filme e Júri Popular (na foto). A produção mineira sobressaiu entre os 18 filmes que concorriam na Mostra Competitiva Nacional. A Mostra Olhares Daqui, com os três selecionados, foi vencida por A Balada de um Artista em Extinção, de Maurício Bremm e Vitz Almeida.

Foto: Rodrigo Assmann

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O grande ano das visuais

Se a região teve um ano de alta voltagem nas artes visuais, este sem dúvida foi 2025. Em todas as semanas houve atração para o público, e em muitos casos inclusive mais de uma, em simultâneo. Espaços tradicionais, como a Casa das Artes Regina Simonis, coordenada pela Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul; e o Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz, antiga Estação Férrea, ganharam a companhia da Pinacoteca da Unisc e até de outros locais, que abriram as portas para pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, instalações. Na Casa das Artes, entre outras atrações, o público pôde conferir a obra de Eduardo Vieira da Cunha.

Divulgação

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