A secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade de Santa Cruz do Sul, Prissila Bordignon, avaliou 2025 como um ano de alta demanda e de reorganização interna da pasta. Em entrevista ao Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9, ela destacou que a secretaria ganhou maior visibilidade diante de diferentes fatores e reforçou o esforço para qualificar processos e o atendimento à comunidade.
Entre os avanços, Prissila apontou melhorias na gestão das redes hídricas, especialmente no interior do município. “Em um balanço sobre as redes hídricas, as águas municipais, a água municipalizada do interior, avançamos muito na questão da gestão. Hoje, temos um plantão para o pessoal do interior. Esse plantão funciona, tem o WhatsApp”, afirmou, ao citar a conclusão de obras iniciadas em gestões anteriores e a ampliação do atendimento às comunidades.
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Na área administrativa, a secretária ressaltou mudanças no licenciamento ambiental. “Houve um avanço muito grande da parte de licenciamento em 2025. Trocamos o sistema. Era um sistema totalmente ultrapassado”, explicou. Segundo a secretária, o número de processos represados caiu de 169 para menos de 50, todos em análise. “Queria tirar aquele estigma da Secretaria do Meio Ambiente de ser algo chato”, completou, ao destacar a busca por mais celeridade e atendimento humanizado.
Outro ponto destacado foi a relação com a Corsan, a partir da criação de uma ouvidoria dentro da secretaria. “Isso foi ótimo, porque nos aproximou da comunidade”. Conforme Prissila, os pedidos passam a ser acompanhados de forma direta, com contato frequente com a concessionária e retorno mais rápido à população. “Se não resolveu, passa para mim. Então, tenho esse contato pessoal de ir, de buscar, de ver se o problema foi resolvido”, relatou.
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A gestão dos resíduos sólidos foi apontada como o maior desafio da pasta. “O mais complexo dentro da secretaria é a parte da gestão dos resíduos. Sem dúvida nenhuma”, apontou. Ela lembrou que o lixo é a quarta maior despesa da Prefeitura e defendeu a participação da comunidade. “A gestão pública, sozinha, não consegue. Preciso que a comunidade faça essa adesão e nos ajude”, enfatizou, ao anunciar projetos como contêineres inteligentes e ações de divulgação da coleta seletiva.
Prissila também apontou a falta de servidores como um dos principais entraves para avançar ainda mais na celeridade dos processos. “Mais servidores”, resumiu, ao citar a demanda crescente gerada por novos loteamentos e a responsabilidade técnica envolvida nas análises. Segundo ela, mesmo diante das limitações financeiras, a gestão buscou manter projetos estruturantes em paralelo às demandas diárias, com foco em entregar resultados e qualificar os serviços prestados à comunidade.
Ouça entrevista na íntegra
*Colaboraram Marcio Souza e Lucas Malheiros
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