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CAMINHOS DO TABACO

O olhar do produtor: foram 629 quilômetros no primeiro dia

Foto: Alencar da Rosa

Alimentador de fornalha

De volta a Santa Cruz para uma noite de descanso em casa, curtindo a família, tomando aquele chimarrão, colocando a conversa em dia e preparando-se para terça-feira, seguindo viagem para depois subirmos até o Paraná. Foram percorridos 629 quilômetros, duas propriedades visitadas, mostrando a importância que a Região Sul do Estado tem na produção de tabaco. Se o Rio Grande do Sul é responsável por 50% do tabaco produzido neste país, grande parte vem daquela região. Essa é a importância de registrar essas propriedades, ainda mais nessa edição, que focamos em tecnologia e modernidades na produção.

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Sistema facilita o trabalho

Márcio Niewinski e eu estamos com um maço de tabaco excelente nas mãos, ao lado do alimentador de fornalha, que fomos demonstrar. É um equipamento que alivia o agricultor de colocar lenha, que às vezes é pesada e exige que você vá repetidamente à fornalha. Ele é abastecido com pellets, que têm um formato e ração para animais, mas feito de pinus moído e depois prensado. Esse material é vendido em sacos e depois colocado no mecanismo. A importância desse equipamento, que o Márcio colocou em três fornalhas, é enorme, porque mora a uma distância de 80 a cem metros da estufa. Isso faria com que ficasse cansativo durante a noite para cuidar da temperatura. O sistema facilitou muito o trabalho, mas deixou mais caro do que a lenha tradicional. O custo-benefício fez com que a vida melhorasse. Além disso, mantém a relevância do tabaco em Chuvisca. De acordo com Márcio, representa de 90% a 95% do retorno do Município.

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Casal trabalha na propriedade

Na propriedade do Arlei Osterberg pudemos ver muita organização, com estrutura de concreto no paiol, onde ele tem estufa de folha solta, a LL, e investiu em uma de carga contínua, colhendo todo dia 40 grampos e minimizando o trabalho na lavoura. Por meio da empresa a que são integrados, conseguiram financiamento sem juros, em valor de quase R$ 200 mil. Essa ajuda é fundamental. Ele e a esposa Elisiana conseguem colher sem ajuda de mão de obra. Mais uma demonstração de que essa estufa facilitou a vida dos agricultores. Essas inovações vieram facilitar, mas é preciso entender e focar, a longo prazo, para que esse retorno seja positivo.

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