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COVID-19

Óbitos tiveram aumento de 59% no Estado neste ano

Foto: Diego Vara/Reuters

Conforme os dados disponibilizados pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen), o Rio Grande do Sul registrou uma alta de 59% na quantidade de óbitos no primeiro semestre deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2020 foram 41.948 mortes no período, enquanto em 2021 houve um salto para 66.759. Segundo a associação, essa variação é incomum e está ligada à Covid-19.

Em entrevista à jornalista Maria Regina Eichenberg, no programa Rede Social da Rádio Gazeta FM 107,9, o presidente da Arpen-RS, Sidnei Hofer Birman, afirmou que a situação é curiosa. “Assim como nós tivemos um aumento nos óbitos, também tivemos uma diminuição dos nascimentos. A nossa população encolheu nesse primeiro semestre”, disse. Em Santa Cruz do Sul, o crescimento da mortalidade foi ainda maior, com alta de 69% em relação ao ano anterior, um salto de 499 para 843 mortos nos seis primeiros meses do ano.

Birman destacou que esse cenário, conhecido como crescimento vegetativo negativo, é inesperado. “Isso é uma coisa atípica, não é a nossa tendência. Existe uma tendência na redução do número de nascimentos, mas ainda assim, sempre os nascimentos são superiores aos óbitos”, disse. Para ele, esse “fato inédito” foi trazido pela Covid-19 e o avanço nos números se explica pela gravidade da pandemia nos primeiros meses deste ano.

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Outra mudança revelada pelo presidente da Arpen-RS diz respeito ao perfil dos mortos, que sofre influência da vacinação. “Fizemos um comparativo com aquela faixa etária que já está vacinada, e a gente nota a diminuição no número de óbitos nela. Acredito que já estamos indo para o final desse período tão conturbado e difícil”, completou.

Internados em Santa Cruz
O número de santa-cruzenses internados nos hospitais do município vem provando novamente o efeito positivo das vacinas para frear o avanço da Covid-19. Nessa segunda-feira, 12, Santa Cruz do Sul tinha 26 pessoas internadas em decorrência da doença, o menor número desde 18 de fevereiro, quando havia 24 hospitalizados. Em março, quando a pandemia atingiu seu pico, 160 pessoas chegaram a ocupar leitos nas casas de saúde.

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