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VALE DO RIO PARDO

Obra da ponte alternativa entre Candelária e Vale do Sol avança com chegada de estruturas

Autoridades e engenheiros visitam o local da nova ponte sobre o Rio Pardo

Após meses de espera pela licença ambiental, o projeto de construção de uma ponte alternativa sobre o Rio Pardo, entre as localidades da Rebentona, em Candelária, e Paredão, em Vale do Sol, começa a sair do papel. A desmontagem dos três módulos de ferro da desativada linha férrea de Alegrete está prevista para iniciar na próxima segunda-feira, 4.

A informação foi confirmada pelo diretor da GM Montagens Industriais, Volmir Monteiro, durante visita técnica realizada na manhã dessa quinta-feira, 31, ao lado do engenheiro Murilo Monteiro. Eles estiveram no local da futura ponte acompanhados de representantes das administrações municipais de Candelária e Vale do Sol, além de moradores da região. Conforme Monteiro, se o clima colaborar, o trabalho de desmontagem pode ser concluído em uma semana, o que permitirá o envio das peças para a região já na semana seguinte.

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As estruturas – duas de 20 metros e uma de 40 metros – serão reaproveitadas na nova travessia. A peça maior precisará ser cortada e posteriormente soldada no local. Para receber os módulos, será necessário preparar as duas margens do rio, com limpeza da vegetação e terraplanagem. Também já foram feitos levantamentos topográficos para a construção dos quatro pilares de sustentação, cuja execução deve começar nos próximos dias. A previsão é que a etapa leve cerca de 50 dias.

O investimento total ultrapassa R$ 3 milhões, sendo que cerca de R$ 500 mil já foram aportados pelo Sicredi. O Instituto Ling garantiu R$ 2 milhões, dos quais R$ 1 milhão foi repassado recentemente à Associação do Comércio e Indústria de Candelária (Acic), entidade responsável por coordenar a obra. A ideia de utilizar a estrutura da ponte férrea de Alegrete partiu do senador Luis Carlos Heinze (PP), que esteve em Candelária na última semana para acompanhar o andamento do projeto.

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