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SEM PREVISÃO

Obra do calçadão segue inacabada na Floriano

Foto: Márcio Souza

Em meio ao clima natalino, público vê decoração concorrendo com os amontoados de entulhos decorrentes da construção

Uma das tradições natalinas é o incentivo para que as crianças escrevam cartas com os seus desejos ao Papai Noel. Diz-se que o Bom Velhinho, sensibilizado com pedidos, com o auxílio dos duendes, providencia a entrega dos presentes na virada da noite, entre 24 e 25 de dezembro. Talvez essa fosse uma opção para os comerciantes da Rua Marechal Floriano, entre a 28 de Setembro e a Borges de Medeiros: solicitar ao abençoado senhor de roupa vermelha a conclusão da obra do calçadão. Mas as esperanças estão esgotadas e tudo leva a crer que nem se o Noel fosse capaz de operar milagres a solicitação seria atendida ainda em 2021.

Dentre os anúncios mais recentes de conclusão estava a sexta-feira, dia 3, com ajardinamento no fim de semana. A segunda-feira, 6, começaria com uma nova face para a quadra comercial. O que se viu, no entanto, foi uma semana de caos no trânsito, de lento andamento da obra e de depósito de material de construção, dando imagem semelhante a filmes de guerra.

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E a sensação de que não está no ritmo adequado não é só uma sensação. Comerciantes relatam que, por volta das 16 horas da sexta-feira passada, já não eram vistos os profissionais da Elo Construções e Instalações, empresa responsável pela obra.

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Na última semana, o vice-prefeito e secretário do Planejamento, Elstor Desbessell, disse que não haveria como estabelecer um novo prazo, haja vista tratar-se de uma construção feita ao ar livre, sujeita a intempéries. Ele tinha a expectativa de que, concluída a quadra entre a 28 de Setembro e a Borges de Medeiros até o dia 3, fosse possível iniciar na quadra do Clube União Corinthians, onde há menos comércio, e a repercussão, nesta época, seria menor. Essa possibilidade ficou no campo da expectativa.

Enquanto isso, uma comerciante resume a situação: “Esse seria o dezembro para recuperarmos o ano e o período da pandemia, mas com tudo isso aí na frente não irá acontecer – a obra não evolui, a gente vê o pessoal o dia inteiro ali, mas não nota evolução”.

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