A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas, indústria de refino de petróleo do Estado, constou na lista de 11 obras da Petrobras que teriam sido utilizadas como objeto de corrupção. São 15 contratos pelos quais as empreiteiras vencedoras de licitações teriam pago propina a representantes da estatal. Eles foram listados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, em um depoimento prestado no dia 24 de novembro, mas liberado apenas agora pela 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná.
No caso da Refap, dois contratos são relatados pelo doleiro. Um deles é referente à construção da nova unidade diesel da refinaria, uma verdadeira duplicação, no valor de R$ R$ 1,585 bilhão (a cargo da empresa UTC). O outro é sobre o fornecimento de motores diesel do sistema de combate a incêndio, de água industrial e de geradores de emergência (a cargo da empresa MPE). Youssef não chegou a referir o valor da propina nesses contratos, porém, no interrogatório, fala que em todas as 11 obras houve pagamento, por parte das empreiteiras, de 1% ao PP – partido ao qual o doleiro é ligado.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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