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josé alberto wenzel

Obrigado, Cláudia

Nos encontramos em frente à Catedral, um pouco antes das 17 horas. Ela, acompanhada pelo pai, irmão e filho, chegou sorridente. Com suavidade entreabriu o álbum. À capa, lindamente bordada, sucedem-se recortes de artigos, fotos, reportagens, registros dos livros publicados e três cartas escritas em zelosa caligrafia. Os textos, datados em diferentes momentos, atualizam-se na harmonia da palavra e seu contorno ilustrado. Cada recorte das colunas publicadas no jornal Gazeta do Sul se encontra fixado em cartolinas de cores selecionadas.

Desconcertado, sem saber ao certo o que dizer, agradeci. Queria ter dito algo luminoso, talvez os olhos tenham falado melhor. Como reconhecer com suficiência o zelo de Cláudia D’Avila Melo, moradora de Rio Pardo e professora de artes em Santa Cruz do Sul? À Cláudia, somam-se todos os que leem, os que ainda da leitura se aproximarão, e aqueles que nos oportunizam espaços literários.

Faz-se o tempo de estender gratidão: ao Romar Beling, que há um ano nos desafiou para esta coluna bissemanal, nos congregando aos demais colunistas, como o Ricardo Düren, que intermediou o contato com Cláudia; à direção, jornalistas, editores, revisores, diagramadores, impressores, entregadores, e todos que fazem com que o jornal aconteça; ao Jones Alei pelas “tiradas” espirituosas; à esposa Vera e mana Irma, que avaliam previamente os artigos; aos motivadores Rodrigo, Aline e Caio, netos Sofia e Arthur e familiares; aos que nos sugerem pautas; àqueles que nos encaminham correções; aos colegas da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul e da Academia Rio-Grandense de Letras, que nos irmanam, e tantos mais pelo incentivo continuado, também ao anonimamente prestado. Como é bom ouvir: “leio tua coluna no jornal!”

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À gratidão, a responsabilidade pela força das letras. Escrever nos encaminha para o outro, expande universos e nos desaloja da zona de conforto individualizado. Não se pode desconhecer que o texto, uma vez escrito e divulgado, se desenraíza do autor para fluir modificatoriamente pelos que o leem, interpretam, explicam e dele tiram proveito ou desconforto constrangedor, quando não belicoso.

Quem escreve também pede acalanto e atenção, ainda que nem sempre explicite isso com a devida espontaneidade. Assim, ao completar um ano desta coluna e 30 anos da primeira, então ofertada por Romeu Neumann em 1992, e depois de tantos artigos publicados em diferentes veículos e plataformas de comunicação, muito mais que agradecer – o que se faz necessário –, fica, se me permitem, a insistência convidativa: continuem lendo e escrevam. Escrever é muito bom, mesmo que não se oportunize sua publicação.

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