A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) divulgou nesta sexta-feira, 22, os números da safra de tabaco 2024/2025 no Sul do Brasil. Conforme dados da entidade, coletados por meio de pesquisas junto aos agricultores, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somaram uma produção de 719.891 toneladas durante o período, um aumento de 41,7% em relação à safra 2023/2024.
A variedade mais comum foi Virgínia, com 648.189 toneladas, seguida por Burley (59.629 toneladas) e Comum (12.073 toneladas). Além disso, a entidade apresentou o ranking dos maiores produtores de tabaco entre os municípios sul-brasileiros. Dos 30 primeiros colocados, oito estão localizados no Vale do Rio Pardo e Centro-Serra.
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Venâncio Aires se destaca, figurando no terceiro lugar geral, com 20.668,8 toneladas produzidas durante o período por 3.646 famílias. Também tiveram números expressivos Vale do Sol, com 12.975,2 toneladas e 2.609 famílias; Santa Cruz do Sul, com 12.608,3 toneladas e 2.949 famílias; e Candelária, com 12.550,9 toneladas e 2.763 famílias. Os outros municípios da região que figuram no ranking são Arroio do Tigre, Vera Cruz, Barros Cassal e Boqueirão do Leão.
Ao todo, Vale do Rio Pardo e Centro-Serra produziram 150.173 toneladas de tabaco durante a safra 2024/2025, com 31.595 famílias envolvidas na atividade e 63.579 hectares de área plantada. No Rio Grande do Sul e no Sul do Brasil, o município com o maior volume foi Canguçu, com 24.224,6 toneladas produzidas por 5.012 famílias.
Na região

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Safra foi considerada dentro da normalidade
Segundo o presidente da Afubra, Marcilio Drescher, o aumento considerável desta safra em relação ao ano passado se deve a diversos fatores. Entre eles, a quebra na produtividade no período passado, devido à instabilidade de clima em algumas regiões produtoras. Por outro lado, os grãos também tiveram redução no preço pago, aliado aos bons preços, o que resultou no aumento da área plantada e do número de famílias produtoras.
A produtividade da safra 2024/2025 foi considerada, de modo geral, dentro da normalidade, sem resultados excepcionais. Na avaliação da Afubra, o desempenho foi estável, com resultados médios adequados e sem perdas generalizadas.
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