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"CAMISA 2"

Operação da Polícia Civil contra organização criminosa cumpre mandados em Santa Cruz e Candelária

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da 3ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (3ªDIN/Denarc), deflagrou nesta quinta-feira, 18, a Operação Camisa 2. O objetivo da ofensiva é combater uma organização criminosa criada no Bairro Bom Jesus, na zona leste de Porto Alegre. Mais de 150 mandados foram cumpridos pelos policiais, inclusive no Vale do Rio Pardo, com ações em Santa Cruz do Sul e Candelária.

Em Candelária, foram três mandados de busca e apreensão no Bairro Ewaldo Prass. Já em Santa Cruz do Sul, a ação ocorreu no Bairro Esmeralda. Foram apreendidos telefones celulares de investigados. Os mandados na região foram cumpridos pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Delegacia de Polícia Regional e Delegacia de Polícia de Candelária.

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Ao todo, foram cumpridos 59 mandados de prisão preventiva, 94 mandados de busca e apreensão, além de 16 bloqueios de contas bancárias e seis sequestros de veículos referentes à investigação de um grupo criminoso com origem na zona leste da Capital e atuação na região metropolitana e interior do estado. As demais ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Paranhos (MS), Maringá e Sarandi (PR), São José (SC) e Porto Alegre, Lajeado, Encantado, Estrela, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Viamão, Canoas e Osório (RS).

Até o momento, 50 pessoas foram presas. A ação ainda resultou na apreensão 67 quilos de maconha, 66 quilos de cocaína, R$ 84 mil, dois veículos, duas armas de fogo, munições, carregadores, um drone, duas antenas de roteamento de internet e diversas balanças de precisão.

A partir da investigação de fatos registrados na região metropolitana e em Lajeado entre setembro de 2023 e junho de 2024, e sobretudo com a prisão de um suspeito de 31 anos em Porto Alegre, no dia 18 de junho de 2024, foi possível desvendar a existência de uma célula da organização criminosa com origem na zona leste da Capital, denominada de “A Camisa”.

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Segundo o delegado Joel Wagner, essa célula é responsável pela comercialização, principalmente, de maconha na região metropolitana e interior do Rio Grande do Sul, como por exemplo Lajeado, Encantado, Estrela, Cruzeiro do Sul, Candelária, Santa Cruz do Sul, Capão da Canoa, Butiá, Rosário do Sul, Cachoeirinha, Gravataí, Cachoeira do Sul, Alvorada, Viamão, Canoas, Cidreira, Porto Xavier, Triunfo e Osório, entre outros municípios. “Em algumas oportunidades, agiam em consórcio com outras organizações criminosas, como o grupo criminoso que atua no Vale do Sinos para trazer as drogas para o estado, tanto que também são cumpridas ordens judiciais de prisão e busca em Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina”, esclareceu o delegado.

Participação em roubo histórico

A organização criminosa investigada teve participação no roubo ocorrido em Caxias do Sul, no dia 19 de junho de 2024, quando membros integrantes de um grupo criminoso paulista executaram uma das maiores operações criminosas da história do Rio Grande do Sul: o roubo de 30 milhões de reais, que eram transportados por via aérea desde o estado do Paraná, no preciso momento em que os valores seriam descarregados da aeronave para um carro-forte de uma empresa de transporte de valores, em uma ação que culminou na morte um policial militar. Os fatos foram investigados pela Polícia Federal.

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O indivíduo preso no dia anterior ao roubo, além de gerenciar a gestão da célula denominada de “A Camisa” e de ter participação no latrocínio ocorrido em Caxias do Sul, participou do roubo de uma aeronave no dia 8 de abril de 2017. Na ocasião, contratou junto a uma empresa de tráfego aéreo um voo fretado do aeroporto de Canela até uma propriedade rural situada em Triunfo, argumentando que seria um presente aos pais o sobrevoo na cidade.

Ao pousar, o piloto foi subjugado por, pelo menos, seis pessoas armadas com fuzis e pistolas, que o mantiveram em cárcere no banheiro com as mãos amarradas para trás com arame. Na sequência, outro membro do grupo criminoso pilotou a aeronave por cerca de quatro minutos, retornando novamente à propriedade rural, abandonando o helicóptero no local e libertando o piloto na antiga Vila Dique, em Porto Alegre. Suspeitava-se, à época, que a aeronave poderia ser utilizada para o resgate de um preso no complexo penitenciário em Charqueadas.

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