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Padrão Suíça: conheça espaços voltados à cultura e à leitura em Genebra

Foto: Romar Beling

Anda-se alguns passos por Genebra, na Suíça, e logo surge ambiente ou espaço dedicado à leitura. São livrarias em todos os locais de forte concentração de público, como shoppings e estações de ônibus ou de trem, e acervos para livre consulta. Os suíços prezam livros, jornais e revistas. Em suma: conhecimento.

No último andar do Manor, ponto de encontro do centro de Genebra, a poucas quadras da orla do Lago Léman, uma ampla livraria atrai as atenções dos frequentadores do shopping. Praticamente todos os autores referenciais do planeta, e em diferentes línguas, estão à disposição dos leitores a preços extremamente convidativos, em edições com diferentes versões de acabamento e, portanto, de custo. Quem faz as compras para o Natal, que inspira a decoração, pode levar para casa títulos de autores dos mais variados gêneros. Mas há uma lacuna: faltam escritores brasileiros.

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Foto: Romar Beling

Entre os destaques no acervo da livraria no Manor, os recentes ganhadores dos principais prêmios literários internacionais, como o vencedor do Nobel de Literatura de 2025, o húngaro László Krasznahorkai, com edições em inglês e francês (essa língua, além do alemão e do italiano, tem forte presença na Suíça, sendo as três culturas que influenciam regiões nacionais). Ao lado dele, expoentes de todos os continentes marcam presença no catálogo, no qual a literatura em geral e áreas pop e policial sobressaem. Diante da facilidade e da praticidade de acesso, a livraria faz parte da rotina.

Foto: Romar Beling

A literatura faz parte da vida dos suíços desde a mais tenra idade. É possível ver muitas crianças e jovens ocupados com um livro, e até mesmo no ambiente da livraria, acomodados inclusive no piso, como a garota da foto à esquerda. Os minutos passavam e ela seguia concentrada e mergulhada na leitura, e ninguém entre os atendentes a incomodava por isso. Ao mesmo tempo, é possível encontrar adultos de todas as idades com um livro à mão no ônibus, no trem, em bancos de praças ou parques, e nos ambientes de restaurantes e lanchonetes. Tudo convida ao enriquecimento pessoal: o do íntimo, e não só o material.

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Foto: Romar Beling

Se livrarias e bancas de usados podem ser encontrados em inúmeros espaços (por exemplo, na feira ao ar livre do bairro de Plainpalais), há obras à disposição até mesmo daqueles que, por diferentes razões, não se dirigem a uma loja. Antigas cabines de telefone público, ou outros espaços do gênero, foram transformados em uma biblioteca que pode se acessada em plena calçada. Essa à direita informava que o local não era um depositário de livros que ninguém mais queria ter em casa, e sim um ambiente para compartilhar leitura de qualidade. Ou seja, o que se encontra no local realmente alimenta. Uma moda para copiar.

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