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coronavírus

Parceria entre Cisvale e Unisc vai viabilizar identificação de variantes na região

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 11, os prefeitos que integram o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) aprovaram um acordo de cooperação com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) para a realização do sequenciamento genômico para detecção de variantes de coronavírus na região. Cerca de 500 amostras de diferentes grupos etários, distribuídas entre ambos os sexos, devem começar a ser analisadas nas próximas semanas.

As análises vão identificar as variantes do vírus em circulação e prevalentes no Vale do Rio Pardo. “Essa é uma conquista importante, que vai nos ajudar a acompanhar a evolução da pandemia na região. Mais uma vez, o trabalho do Cisvale e da Unisc vai contribuir significativamente para a elaboração de estratégias para o enfrentamento ao vírus”, afirmou o vice-presidente do Cisvale e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker.

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Em 2020 e 2021, uma parceria entre Cisvale, Unisc, Amvarp e Philip Morris, viabilizou uma pesquisa de soroprevalência do coronavírus no Vale do Rio Pardo. Em quatro etapas, foram aplicados testes rápidos em parte da população.

Amvarp e Cisvale acompanham quadro da Covid-19 na região

O aumento de casos de Covid-19 também foi um dos temas debatidos na assembleia realizada em conjunto com a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), com intervenções do Comitê Técnico da entidade. O novo aumento de casos da doença tem ampliado a procura por testes e deixado as autoridades em alerta. Na análise feita pelo médico Marcelo Carneiro, a variante Ômicron tem apresentado mais risco entre não vacinados e pessoas com esquema vacinal incompleto. A Ômicron também tem atingido um número maior de crianças.

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A nova cepa também tem demonstrado ser mais transmissível, mas com efeitos menos nocivos entre os vacinados. Porém, Carneiro enfatizou que é preciso acompanhar a evolução do quadro para preparar o sistema de saúde e tomar as medidas apropriadas. O estabelecimento de uma estratégia é necessário, porque a rede de saúde da região não possui leitos hospitalares suficientes, tanto para adultos quanto para crianças, se a pandemia provocar maior procura por internações. De acordo com o médico, é importante reforçar as estratégias de vacinação, principalmente da dose de reforço, e intensificar a testagem da população.

Para o prefeito de Encruzilhada do Sul e presidente da Amvarp, Benito Fonseca Paschoal, o cenário é preocupante. Ele pede que a população se conscientize principalmente da vacinação, do uso da máscara e da testagem em caso de sintomas respiratórios ou contato com situações de risco. “Já perdemos muitos amigos e familiares, não queremos que o pior volte novamente, assim como nenhum prefeito quer ter de voltar com as restrições”.

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