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DESASTRES CLIMÁTICOS

Pesquisa de aluno da Unisc traz alternativas de abrigo para emergências

Antônio Comin utilizou a enchente de Sinimbu para desenvolver seu trabalho

O estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) Antônio Comin apresentou, na última semana, o trabalho de conclusão de curso intitulado Arquitetura em resposta: arquitetura Emergencial para um mundo em mudança. O município de Sinimbu, fortemente atingido pelas enchentes de 2024, foi utilizado como estudo de caso.

O trabalho busca analisar a arquitetura emergencial, explorando como soluções modulares podem ser aplicadas de forma prática. Entre os pontos estudados estão: identificar as vantagens das soluções modulares em contextos de crise, por meio da análise de projetos existentes; pesquisar materiais e métodos construtivos utilizados, considerando eficiência, custo e impacto ambiental; propor diretrizes para implementar projetos de arquitetura emergencial modular que sejam culturalmente sensíveis e viáveis.

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Por meio de análises sobre o impacto dos extremos climáticos e das áreas de risco, Antônio pensou em diretrizes de implantação de um assentamento emergencial capaz de respeitar critérios de segurança, sustentabilidade, acessibilidade e dignidade humana.

“O objetivo central do meu TCC é demonstrar como a arquitetura pode atuar como ferramenta estratégica em momentos de crise, oferecendo respostas rápidas e humanizadas às comunidades atingidas por desastres, uma necessidade cada vez mais urgente diante dos eventos climáticos extremos que vêm se intensificando no Estado.”

Proposta prevê criação de abrigos modulares

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Referência internacional

O trabalho reúne normas e parâmetros internacionais, como as diretrizes do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur); e conceitos fundamentais de arquitetura emergencial, arquitetura efêmera e habitação mínima. “A partir dos dados coletados, desenvolvi uma proposta arquitetônica de abrigos modulares e áreas comunitárias pensadas para acolher famílias deslocadas, garantindo privacidade, conforto e autonomia durante o período de recuperação”, diz Comin, que também produziu uma maquete 3D do projeto.

Para a subcoordenadora do curso, Alessandra Gobbi, o estudo desenvolve o conceito de adaptabilidade dinâmica, destacando como soluções emergenciais e modulares podem se ajustar rapidamente a cenários de catástrofes ambientais. “A pesquisa evidencia a importância da arquitetura emergencial como ferramenta essencial para enfrentar crises contemporâneas – em especial, os desastres hídricos – e reforça o papel do arquiteto na proposição de respostas ágeis e eficazes.”

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