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PIB do Rio Grande do Sul cresce 12,2% de janeiro a setembro comparado a 2020

Foto: José Paulo Lacerda/CNI/2012

A economia do Rio Grande do Sul registrou queda de 3,5% no terceiro trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, no entanto, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou alta de 4,2%. Os números do trimestre que vai de julho a setembro mostram que o Estado teve queda superior à do Brasil (-0,1%) na comparação com os três meses anteriores e melhor desempenho quando a referência é o mesmo período de 2020 (4,2% ante 4% do resultado nacional).

No acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2021, a alta no PIB do Estado chega a 12,2%, enquanto no Brasil o crescimento é de 5,7%. Os resultados da economia gaúcha no terceiro trimestre foram divulgados nesta quinta-feira, 16, pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).

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“Assim como a agropecuária auxiliou o Estado no trimestre passado, a falta de expressividade desse setor no terceiro trimestre e a própria base alta do período anterior explicam a queda na margem. O ponto positivo é que tanto indústria quanto serviços seguem crescendo nessa base de comparação. Além disso, no acumulado do ano, a recuperação da safra mais do que compensa essa queda marginal, contribuindo para um resultado de 12,2%, que também reflete a recuperação da indústria e dos serviços no ano”, afirma a pesquisadora Vanessa Sulzbach, coordenadora da Divisão de Análise Econômica do DEE/SPGG.

Terceiro trimestre x segundo trimestre

Em relação aos três meses anteriores, a economia do Rio Grande do Sul apresentou queda de 10% na agropecuária, enquanto a indústria (+1,7%) e serviços (+1,5%) registraram alta no período. O desempenho do Estado ficou acima do nacional no segmento industrial (1,7% ante zero do país) e nos serviços (1,5% ante 1,1%). A menor queda do Brasil, na agropecuária, foi a principal diferença do trimestre (-10% contra -8%).

Na indústria de transformação, a mais representativa indústria do Rio Grande do Sul, a alta no Estado chegou a 0,2% nessa base de comparação, ante -1% no Brasil. Nos Serviços, a atividade do Comércio no Estado e no país registraram quedas semelhantes (-0,3% no Rio Grande do Sul e -0,4% no país).

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Comparação com igual trimestre de 2020

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do PIB do Rio Grande do Sul ficou pouco acima da nacional (4,2% ante 4%). O Estado superou o desempenho do país nos três principais segmentos da economia: agropecuária (+16% contra -9%), indústria (3,1% contra 1,3%) e serviços (6% ante 5,8%).

Na indústria, os destaques positivos ficaram com a indústria de transformação (+3,9%), construção (+8,8%) e indústria extrativa (+5,9%) enquanto a atividade de eletricidade e gás, esgoto e limpeza urbana recuou 9,6%. Com maior peso no índice, a indústria de transformação teve resultado puxado pelas atividades de máquinas e equipamentos (+24,5%), couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (+23,2%) e metalurgia (+14,1%). Em baixa ficaram os produtos do fumo (-36,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-32,4%) e produtos de borracha e de material plástico (-8,2%).

Nos serviços, a alta de 6% esteve relacionada com as variações positivas do comércio (7,6%), transportes, armazenagem e correio (9,4%), serviços de informação (10%) e outros serviços (12%). Entre as atividades comerciais, tiveram os principais aumentos percentuais outros artigos de uso pessoal e doméstico (+41,5%), tecidos, vestuário e calçados (+31,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (+21,7%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-15,1%), móveis e eletrodomésticos (-9,5%) e hipermercados e supermercados (-9,4%) registraram as principais quedas no Comércio.

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Acumulado do ano

De janeiro a setembro a alta de 12,2% do PIB do Rio Grande do Sul na comparação com o mesmo período de 2020 é sustentada pelo crescimento da agropecuária (+72,1%), seguida das altas da indústria (+11,8%) e dos serviços (+3,9%). Na taxa acumulada dos últimos quatro trimestres, o PIB estadual teve variação de 8,8% contra 3,9% do Brasil.

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