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LITERATURA

Poetisa lança primeiro livro neste sábado em Santa Cruz

A moradora de Santa Cruz do Sul Daniela Gruendling lança neste sábado, 25, o primeiro livro de poesia. Universo impermanente: Poesias de finitude, amor e cura (Editora Essere nel Mondo, 104 páginas) reúne 83 textos e possui arte de capa do artista santa-cruzense Leonardo Henrique Spies. De acordo com a autora, o livro reúne sua produção desde 2019, com exceção de poemas anteriores, escritos em 2001.

Daniela tem 40 anos e é natural de Rio Negro, no Paraná. Formada em Terapia Ocupacional, realizou especializações em yoga e dependência química. Servidora pública, cresceu em Santa Cruz, onde residiu até 1996 e voltou em
2009, para atuar com saúde mental da infância e adolescência e como professora de yoga. A paixão pela arte é antiga, com passagens pelo teatro e experimentação com a fotografia.

Mais recentemente, ela aprendeu a tocar ukulele e a desenvolver o canto, além de ter começado a estudar tecnicamente cerveja, através de um curso de sommelier. “Outra paixão é viajar, conhecer o mundo e as diferentes culturas. Estou ansiosa para poder voltar a fazer isso. Gosto demais de me experimentar e me desafiar em diferentes áreas”.

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De acordo com Dani, ela sempre gostou de escrever, mas a poesia surgiu na adolescência, por volta dos 16 anos. “Escrevi muita poesia na adolescência, mas com outros autores como inspiração. O conteúdo era um pouco mórbido, já que eu era fã do Augusto dos Anjos. Hoje tenho como inspiração autoras como Ryane Leão, Rupi Kaur e Amanda Lovelace”, conta. O retorno à escrita ocorreu em 2019, com um diário de reflexões e sentimentos, que acabaram se transformando em poesias, mas até então não havia intenção de escrever um livro. Com o isolamento causado pela pandemia, a produção se intensificou.

“Era uma ferramenta potente para me curar de alguns sofrimentos emocionais que estava vivenciando. Foi muito tempo olhando para mim e para as minhas feridas e vivências, ressignificando. Lá por abril deste ano, minha irmã me perguntou por que eu não escrevia um livro, e comecei a flertar com a ideia. Ela foi minha maior incentivadora”, relata. Conversas com uma amiga escritora deram impulso à publicação. Uma das dificuldades foi o alto custo da impressão, mas Dani decidiu fazer uma tiragem inicial menor para colocar o plano em prática.

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A autora conta que não possui uma rotina definida de escrita. Costuma seguir um impulso emocional e produz quando algo a mobiliza, anima, deixa indignada ou faz refletir. “Quando sinto que estou há muito tempo sem escrever, tenho o hábito de registrar palavras ou pensamentos que podem vir a fazer parte de uma poesia depois.”

Entre os objetivos de Daniela Gruendling está seguir escrevendo, mas sem planos de publicação por enquanto. Ela costuma escrever sobre o cotidiano e pensa em produzir um livro com cartas. “Estou animada com essa primeira experiência e ansiosa para ver como vou me sentir ao colocar minhas palavras no mundo, expondo minhas vulnerabilidades e essência, e também com o retorno dos leitores.”

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O lançamento do livro será neste sábado, na Agridoce Tap Room, ao lado do Hotel Charrua, das 15 horas às 18 horas. A obra estará à venda no local por R$ 25,00 e haverá sessão de autógrafos. Devido à pandemia, o evento acontecerá ao ar livre, com uso obrigatório de máscaras e álcool gel, e respeito ao distanciamento. Será respeitada a capacidade
do espaço.

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