Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com muito vento, já desde a madrugada de domingo para segunda, e o dia seguiu abafado e até quente. É um clima muito propício para o desenvolvimento de todas as culturas, que agora criam forma nas lavouras, como se pode ver em toda a região. O que preocupa um pouco é a previsão de instabilidade para os próximos dias, inclusive com chuvas expressivas. Nesta época, com as plantações em pleno crescimento, temporais, ventania e chuvas intensas sempre provocam estragos. Como entramos em setembro, esperamos que a partir de agora o tempo se comporte com mais normalidade, o que será bom para todos. Aliás, amanhã e quinta-feira estarei na Expointer para participar de debates sobre a atividade produtiva do tabaco.

LEIA TAMBÉM: Por Dentro da Safra: finalmente uma semana de tempo firme

O drama para conseguir a rede trifásica

Estamos, aqui em casa, ainda às voltas com situação que tem nos inquietado muito. Há cerca de dez meses pleiteamos aumentar a carga de energia elétrica, com rede trifásica, e iniciamos o processo junto à RGE. Acontece que até agora foram abertos três protocolos, todos já fechados, e nada de a questão ser resolvida.

Investimos R$ 5 mil em um poste específico (foto acima), como nos foi orientado pela companhia, mas a mudança de carga na rede não veio. Investimos em estufa de carga contínua e em outras tecnologias que facilitariam nosso trabalho, mas nunca podemos usá-las 100% porque a energia disponível não suporta.

Comentamos isso em redes sociais e nos surpreendemos com o número de pessoas na mesma situação, relatando burocracia, demora ou até nenhum tipo de satisfação ou retorno. Fala-se tanto em manter os jovens no interior, mas, a seguir por esse caminho, sem solução para obter mais energia a fim de produzir, fica bastante difícil.

LEIA TAMBÉM: Por Dentro da Safra: uma semana para ficar de olho no clima

Mudas de tabaco produzidas em pavilhão

Na semana passada estive no Sul do Estado e visitei a propriedade de Daniel Niewinski (foto acima), em Chuvisca. Conheci a estrutura inovadora que ele implantou para produzir mudas de tabaco para comercializar. Ao contrário dos canteiros normais, cobertos com plástico, construiu pavilhão de 44×17 metros para acomodar as bandejas. Para essa safra já tem seis canteiros grandes prontos, para 34.800 mudas cada; e para o próximo ano quer acrescentar mais quatro, chegando a dez. A cobertura é com telhas Brasilit, que na parte central são transparentes, deixando passar luminosidade para facilitar o desenvolvimento das mudas. Nas laterias, adota plástico transparente. É uma inovação muito eficiente e revela que o produtor é muito criativo, o que acontece quando ele tem retorno financeiro em sua atividade.

LEIA MAIS DO AGRONEGÓCIO

QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!