Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos mais uma semana de muito trabalho, em plena primavera no Sul do Brasil, mas ao mesmo tempo encontro-me em viagem, acompanhando a COP-11, em Genebra, na Suíça. Consegui fazer isso, me ausentar da propriedade, porque temos uma estrutura bem organizada e bem gerenciada.

Os que ficaram em casa – minha esposa Louvane, minha filha Giovana e meu genro Carlos – estão em plenas condições de atender às tarefas da colheita. Como o desponte dos 60 mil pés de tabaco já foi finalizado e a retirada da baixeira também, isso desafoga um pouco o serviço. Ou seja, eles podem se ocupar de colher todo dia a porção de 40 grampos para abastecer a estufa de carga contínua.

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É o que a minha família fará ao longo desta semana. E a comunicação hoje em dia facilita muito, porque posso conversar com eles quase em tempo real e auxiliar em alguma dúvida ou questão que surja associada ao ritmo dos trabalhos.

Veio a chuva. Mas com ela, o granizo

O domingo, 16, terminou e a segunda-feira, 17, se iniciou com chuva em nossa propriedade. Foi um fim de domingo e uma noite de muita tensão, porque sempre há nesta época o risco de temporais, que podem causar um estrago imenso em questão de minutos, como mostra a foto acima. É uma lavoura de tabaco destruída na tarde de sábado, 15, no interior de Venâncio Aires. O mesmo aconteceu em vários municípios da região durante a passagem desse temporal.

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Lamentamos muito que mais uma vez tenha havido perdas, não só no tabaco, como também em outras culturas. Em nossa localidade, houve chuva e vento, mas sem causar maiores prejuízos. Com essa chuva, por sinal, tanto as lavouras de tabaco quanto as de milho e de outros produtos da pequena propriedade vão ter mais um ciclo de desenvolvimento.

Uma semana muito intensa em Genebra

Já em relação à COP-11, sobre a qual também emito um comentário na página 7 desta edição, é nossa primeira oportunidade de estar ao lado da imprensa e da delegação de representantes da cadeia produtiva e, assim, também ajudar na veiculação de informações, tanto pelo jornal e Portal Gaz como pelas minhas redes sociais e páginas na internet.

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E o principal: eu, como produtor, estou vendo como estamos sendo tratados nessa convenção, que não nos permite nem ter acesso e sequer ter informações acerca do que estão decidindo. E são questões que afetam diretamente a nossa rotina, ou seja, a vida da gente.

Na foto abaixo, estou no ambiente interno do centro de convenções, nessa segunda-feira, 17, pela manhã, por ocasião do credenciamento das delegações e da abertura oficial da COP, mas sem ter acesso à área dos que representam os países. Ficamos aqui por Genebra durante esta semana, trazendo mais informações a cada dia, e convidamos a todos para que nos acompanhem pelas diferentes plataformas. Aqui preciso mencionar o Alan Toigo, que me dá todo o suporte, a partir de Santa Cruz, na edição e nas publicações de todos os conteúdos.

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