Olá, pessoal! Tudo bem? Iniciamos a semana com expectativa de mudança no comportamento do clima. Pela previsão, estarão de volta as chuvas fortes, e talvez vendavais e temporais. Isso nessa época do ano causa apreensão nos agricultores. Em qualquer período é complicado lidar com clima tão instável, mas agora muitas culturas estão nas lavouras, em pleno desenvolvimento. Entre elas o tabaco, que começa a tomar a forma, como se pode ver na foto abaixo. Ao longo da semana, enquanto o tempo permitir, seguiremos com as tarefas, como finalizar o plantio, replantar, salitrar, passar a enxada de modo a aproximar a terra para mais próximo das plantas. O plantio até já teríamos terminado, mas há algumas semanas optamos por vender um dos lotes de mudas que fizemos, e assim vamos concluir a safra agora com as bandejas semeadas por último.

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Floração das frutíferas é um espetáculo

A natureza já pressente a chegada da primavera. Isso se pode ver em muitas espécies de árvores ornamentais, cujas flores despontam, e também nas espécies de frutíferas. A foto abaixo é de pés de ameixa, que chamamos de flauma, em nossa propriedade. A floração delas chega a estar escandalosa. E até precisaremos ainda fazer até o final de agosto uma poda de condução e de frutificação, para orientar melhor a produção nesses pés, mantendo os melhores galhos, que propiciem boa entrada do sol. Se deixarmos todas, com tanta flor, vai dar muito fruto e eles vão ficar pequenos. Essa poda é fundamental para que se tenha uma safra boa, com frutos grandes, bem desenvolvidos e suculentos. A temporada promete!

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Estivemos na audiência pública em Orleans

Por fim, como frisei na coluna da semana passada, fizemos roteiro de 2.100 quilômetros entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, passando por Rebouças, Telêmaco Borba, Curitiba, Criciúma, Urussanga e Orleans. Nesta última, na quinta, participamos de audiência pública sobre compra do tabaco no paiol, cuja lei está sendo implantada em Santa Catarina e no Paraná, seguindo o exemplo dos gaúchos. Por lá, o sistema deve ser híbrido, admitindo tanto a compra no paiol quanto nas indústrias, à escolha do produtor.

No Rio Grande do Sul, a lei prevê que seja só no paiol. Outros assuntos em pauta foram a redução das classes de tabaco (hoje são mais de 40) e a possibilidade de novamente ser adotada tabela única de valor do tabaco para todas as empresas, e não que cada uma pratique tabela própria. Cerca de 500 agricultores acompanharam o evento, e o tabaco lá já se mostra bem desenvolvido.

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