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Por que é tão importante o planejamento financeiro?

Todo mundo deseja ter uma vida tranquila, o que pressupõe, obviamente, estar com as contas em dia e, eventualmente, com uma reserva financeira para atender a imprevistos e realizar sonhos. Mas, infelizmente, a grande maioria das pessoas mal consegue fechar o mês, mesmo que em muitos casos tenha uma renda considerável.

Ter um bom planejamento financeiro é o primeiro passo para desfrutar de uma vida mais organizada, talvez até antes de receber o primeiro salário ou a primeira renda. Culpar a crise – volta e meia aparece alguma, algumas menos, outras mais severas, como a atual pandemia do coronavírus -, o baixo salário ou renda, o marido ou mulher, os filhos, etc., podem fazer sentir-se desculpado, mas não resolvem o problema. É preciso fazer alguma coisa diferente, nova, porque, como já disse alguém, “é loucura continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

A desorganização e o descontrole dificultam ou até impedem as pessoas de alcançarem uma vida financeira pelo menos mais equilibrada entre receitas e despesas, embora esta seja uma situação de risco também; qualquer imprevisto, pode fazer desandar tudo.

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Uma das primeiras providências para melhor conduzir as finanças, pessoais ou familiares, é fazer um orçamento doméstico. “Aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar”, já ensinava o físico irlandês William Thomson. Ou, então, como disse John Maxwell, “ter um orçamento é dizer ao seu dinheiro aonde ele deve ir, em vez de se perguntar para onde ele foi”. A tarefa de elaborar e seguir um orçamento consiste em fazer planos para o dinheiro, incluindo tudo aquilo que é importante e traz felicidade.

Para preparar um orçamento pessoal ou familiar é preciso conhecer a real situação financeira. Essa não se obtém através de uma simples contabilidade mental, isto é, recordando e relacionando valores gastos, durante um mês. Claro, os valores maiores, como prestações de casa ou apartamento e de carro, aluguel, condomínio, luz, geralmente são mais fáceis de serem lembrados.  Mas, certamente vai escapar muita coisa.

Por isso, é preciso efetuar um acompanhamento meticuloso, diário, de forma que, no fim do mês, é possível ter uma noção exata do quanto e, principalmente, em que gastamos nosso dinheiro. A DSOP Educação Financeira sugere uma metodologia em que, durante 30 dias (para quem tem renda fixa) ou 90 dias (para quem renda variável) anotam-se todos os desembolsos efetuados. O resultado desses registros, que devem incluir desde um simples cafezinho até a prestação do carro ou da casa, a metodologia DSOP chama de diagnóstico da situação financeira pessoal ou familiar; é uma fotografia da situação financeira naquele momento.

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Com este diagnóstico em mãos já é possível efetuar alguns ajustes. Pesquisas apontam que só na redução, substituição ou eliminação de itens consegue-se diminuir os gastos entre 20% a 30%, sem perda do padrão de vida que a família vinha tendo. A partir deste diagnóstico, prepara-se o orçamento, que pode ser feito numa simples folha de papel, numa planilha de computador ou em algum aplicativo, disponível na internet. O importante é que a ferramenta escolhida seja aquela que dê menos trabalho para que a pessoa não a abandone em pouco tempo. E o mais importante: dar um sentido ao orçamento que deve prever metas e a realização de sonhos em curto, médio ou longo prazo.

As pessoas alegam que não tem tempo para planejar suas finanças, que ganham pouco, que não conseguem se controlar, que não adianta nada, que não tem conhecimento técnico ou paciência para sentar e começar a fazer contas. Mas, existem fortes razões que mostram o quanto é importante o planejamento financeiro. O site Organizze relaciona 4:

1ª) maior liberdade: com as finanças em dia, a pessoa não se preocupa até mesmo com uma simples saída de casa ou fazer qualquer coisa que envolva algum pagamento;

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2ª) realização de objetivos: no próprio orçamento, já devem ser previstos valores mensais para realizar algum sonho de consumo, que pode ser a compra de um carro novo ou a troca por outro melhor, a compra de uma casa, uma viagem, etc.;

3ª) rendas de aplicações: os valores poupados, mensalmente, para realizar sonhos ou prever uma melhor longevidade, devem ser aplicados em algum investimento, como fundos de investimento, previdência privada, Tesouro direto ou ações, gerando renda passiva, em forma de juros ou dividendos;

4ª) aposentadoria mais tranquila: como está se vivendo cada vez mais tempo, felizmente, é recomendado que o cidadão prepare a sua aposentadoria, para não depender apenas do valor pago pelo INSS ou da ajuda de familiares, investindo em previdência privada ou outros ativos que, quando o futuro chegar, lhe garantam uma renda extra.

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A base do planejamento financeiro é ter um diagnóstico da situação que, por sua vez, é resultado do registro de todos os gastos, durante um determinado período. Por isso, é importante criar o hábito de anotar todos os dias, conforme os desembolsos vão sendo realizados; um app, no celular, facilita muito isso. Deixar para lançar depois, além de esquecer algum item pode dar aquele desânimo e, quando vê, mais um mês acabou e o dinheiro foi embora sem saber para onde. Como diz o site Organizze, “o planejamento financeiro será sempre a decisão mais correta e acertada para que se consiga manter o total controle da vida e evitar que o dia a dia seja inundado por ainda mais preocupação e estresse”. 

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