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CINEMA

Por trás da claquete, santa-cruzense Jordana Beck espalha amor pela arte

Jordana é natural de Santa Cruz do Sul | Foto: Divulgação

Viver da arte – ou melhor, da sétima arte – foi uma decisão que Jordana Beck, de 26 anos, tomou ainda criança. Primeiro, em casa, observava o pai envolvido com o teatro, a mãe apaixonada por filmes e um dos irmãos imerso no mundo da mágica. Ela, uma apreciadora de videoclipes. Depois, na escola, aos 10 anos, as artes cênicas tomaram um espaço importante na sua vida. Auxiliada pela professora Simone Bencke, aprendeu cada detalhe que envolve um espetáculo.

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Aos 16, já tinha claro que seu futuro era viver da arte. Não pretendia, porém, ficar em frente às câmeras, atuando, mas sim por trás delas, na direção. O desejo de cursar cinema fez com que Jordana se empenhasse para conseguir vaga em uma universidade federal que ofertasse o curso. Após alguns anos, foi aprovada em mais de uma e optou pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com a experiência adquirida ao longo das vivências, Jordana viu aflorar o desejo de estar em contato com o elenco, na condução dos personagens. “Eu me entendi naquele momento, pois sempre gostei do envolvimento com o palco e o cinema”.

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Na graduação, permitiu-se vivenciar diversas áreas, e no trabalho de conclusão a direção ganhou ainda mais espaço. Na condução de “Adorável Evolução”, curta-metragem que estimula a consciência ambiental em relação ao destino do lixo, Jordana se firmou como diretora. Além do trabalho de conclusão, a jovem teve ainda a experiência de um intercâmbio de oito meses na Wayne State University, nos Estados Unidos, onde dirigiu o curta “That Girl”, que passa agora por uma reedição para distribuição.

Todo esse processo culminou com a premiação no 48 Hour Film Project – Florianópolis, considerada simplesmente a maior competição de curtas do mundo. No entanto, a semente começou a ser cultivada ainda em 2021, com um convite para ser assistente. Nestor Ruiz, diretor de cinema catarinense, fez o convite para que ela integrasse a equipe dele. Naquele ano, o curta “Fita Vermelha”, dirigido por ele, venceu em 10 categorias.

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Neste ano, surgiu o desejo de montar a própria equipe e competir. Assim nasceu a Vertigo. Com o curta “Te Espero às Quatro”, a equipe faturou Melhor Direção, com Jordana Beck; Melhor Atuação, Melhor Edição, Melhor Filme pelo Júri Popular (Grupo B) e, o mais importante, Melhor Filme. Com a premiação, a Vertigo vai levar o curta e representar o Brasil para o Filmapalooza 2024, que ocorre em março, em Lisboa. “Eu escolhi direção pelo contato com os atores, a troca de experiência e energia de construir um personagem, com todos os detalhes e sutilezas, como se estivesse construindo um ser humano. É muito mais do que técnica.” Em Lisboa, a equipe vai competir por um espaço no Short Film Corner, em Cannes, um dos festivais de cinema mais prestigiados do mundo.

A disposição e a mente aguçada de Jordana já projetam voos futuros. Ela e uma colega de trabalho, Kristel Kardeal, tiveram um projeto aprovado para o 7º CINEPITCHING. No fim do mês, a dupla embarca para São Paulo para a apresentar o projeto para grandes empresas, como Globo Filmes, Paramount, Galeria, entre outros players, na busca por investimento. Como sonho, a jovem projeta faturar um prêmio dentro de Cannes e ser reconhecida nacionalmente como diretora. “Quem sabe uma melhor direção no Oscar?!”

Quem é Jordana?

Jordana Beck nasceu em Santa Cruz do Sul; é a caçula de três filhos de João e Anísia Beck. Estudou no Colégio Mauá, onde teve início a paixão pelas artes. É formada em Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Te espero às quatro

Toda sexta-feira, às 16 horas, Nicole entrega um bolo para Dona Vera. Após descobrir mais sobre essa relação distante, a jovem acaba repensando o tempo que dedica à própria mãe.

Para a composição dos filmes do 48 Hour Film Project, existem itens obrigatórios, como personagem, objeto, frase de diálogo e gênero. No caso de “Te Espero às Quatro”, o gênero foi o “Film de Femme” temática direcionada à valorização das mulheres.

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