O clima não contribuiu muito com a safra de tabaco deste ano, que deve ser bem menor do que a do ano passado. Mesmo assim, a expectativa é de um lucro relativamente bom, segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva. Em entrevista à Rádio Gazeta nesta quarta-feira, 13, ele afirmou que com uma safra menor a tendência é que as empresas remunerem melhor os produtores.

Pelo menos duas empresas em Santa Cruz já estão praticando o preço próximo ao que foi acordado em dezembro. Mas, Silva vislumbra um pagamento melhor após a rodada de negociação, que deve ocorrer entre o fim de janeiro e início de fevereiro. Segundo o presidente, muitos produtores ainda não venderam o produto esperando uma melhora no preço pago.

Uma equipe da Fetag está visitando as empresas, acompanhando a classificação do tabaco e conversando com os produtores. O objetivo é chegar a um valor bom para os dois lados. “Já que um não existe sem o outro”, afirma Silva.