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Preços mundiais sobem e garantem melhores resultados à exportação do tabaco brasileiro

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

O Porto de Rio Grande é o ponto de saída de 85% da exportação de tabaco do Brasil

Dizer que o principal produto da economia santa-cruzense é o tabaco parece ser senso comum, porque no município estão instaladas as maiores empresas que atuam nesse setor. Os números do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) servem para comprovar essa percepção. A indústria fumageira representa 89% do que Santa Cruz do Sul exporta e, mesmo tendo redução no volume, em 2023 conseguiu agregar valor e ampliar a receita.                 

No último ano, de acordo com o MDIC, foram embarcadas 512.064 toneladas para outros países, em especial a União Europeia, que recebe o tabaco brasileiro na área portuária da Bélgica. A China e os Estados Unidos também continuam sendo mercados excelentes para o País, que, desde 1993, é líder mundial na exportação. Apesar de ser uma quantidade elevada, é 12,5% menor do que 2022, quando se aproximou de 585 mil toneladas.

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“De acordo com pesquisa feita em 2023, tínhamos a previsão de um embarque menor no volume e um acréscimo no montante em dólares exportados, o que se confirmou”, avalia o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke. A explicação para essa equação (menor volume e maior receita conquistada) é o valor de venda. No caso do tabaco descaulificado e desnervado, houve acréscimo de 5,34%; no desperdício, 50%; no bruto, 15,5%; e para charutos, cigarros e outros produtos derivados, 7,39%. Esses reajustes fizeram com que não se percebesse a redução da quantidade e a desvalorização da moeda usada na negociação, frente ao real (o dólar caiu de R$ 5,3430 para R$ 4,8407). 

Ainda de acordo com os números do MDIC, a Região Sul concentra 95% da produção nacional, sendo maior parte do produto vendido para o exterior embarcada no Porto de Rio Grande (85%). O Estado representa US$ 2,5 bilhões, dos US$ 2,72 bi exportados pelo Brasil em 2023. Somente com o tabaco descaulificado e desnervado, os gaúchos ampliaram a receita de US$ 1,98 bilhão para US$ 2,4 bilhões. “Os números continuam demonstrando a grande importância do tabaco no cenário do agro sul-brasileiro, em especial para os gaúchos”, enfatiza Schünke.

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Ao todo, 107 países compraram o produto. O destaque é a União Europeia, com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores. Emirados Árabes, Vietnã e Turquia aparecem na sequência dos maiores de 2023.

Representação do setor:

  • 0,8% de toda a exportação brasileira.
  • 27º lugar no ranking das exportações.
  • 1,38% das exportações na indústria de transformação.
  • 20º lugar no ranking das exportações da indústria de transformação.
  • 89% da exportação santa-cruzense.

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Destinos

  • 1o – Bélgica ………………….. (US$ 605 milhões)
  • 2o – China ……………………. (US$ 428 milhões)
  • 3o – EUA ……………………… (US$ 179 milhões)
  • 4o – Indonésia ………………. (US$ 156 milhões)
  • 5o – Emirados Árabes…….. (US$ 121 milhões)
  • 6o – Vietnã ……………………. (US$ 92 milhões)
  • 7o – Turquia …………………… (US$ 91 milhões)

A evidência do tabaco na economia santa-cruzense é tamanha que, de acordo com os dados do MDIC, as exportações do município tiveram como principal destino a Bélgica, local que recebe o produto brasileiro para, praticamente, toda a União Europeia. Representa, em valores, quase um terço da exportação.

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Santa Cruz amplia participação na exportação do Estado

Santa Cruz do Sul ampliou a participação na balança comercial gaúcha em 2023. O município aumentou a exportação em 21,9%, em valores, chegando a US$ 1,5 bilhão, ante US$ 1,27 bilhão em 2022. Esse número, apresentado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços , fez com que os santa-cruzenses passassem de 6,1% para 7,2% do que o Rio Grande do Sul comercializou com outros países. O tabaco não manufaturado e desperdício de tabaco representam 89% dos números locais.

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