A superlotação dos pronto atendimentos em Santa Cruz do Sul vem preocupando as autoridades da área da saúde. Somada a isso, a baixa cobertura vacinal, especialmente de crianças de seis meses a menores de seis anos, acende o alerta para a necessidade de estratégias que levem as pessoas a buscar, junto à rede de Atenção Básica, a imunização.
Para tratar dessa questão, o prefeito Sérgio Moraes, o vice Alex Knak, o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Rabuske, e o líder do governo na Câmara, Edson Azeredo, reuniram-se, na tarde dessa quarta-feira, 12, com representantes dos hospitais Santa Cruz e Ana Nery e com equipe técnica da Prefeitura para traçar estratégias de atendimento à população neste período mais crítico.
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Somente na UPA Central, de acordo com Rabuske, foram realizados, no mês de maio, 4.500 atendimentos, ultrapassando os 4.391 registrados na UPA do Bairro Esmeralda. “Foi algo nunca visto, a procura tem sido muito grande e a maioria dos casos são de doenças respiratórias”, disse. Ele também mencionou que em um momento do dia, 36 crianças aguardavam simultaneamente por atendimento no Centro Materno Infantil (Cemai).
Como explicou o superintendente do Hospital Ana Nery, Gilberto Gobbi, em maio são frequentes as oscilações de temperatura, o que torna propícia a ocorrência de problemas respiratórios. Gobbi frisou ainda que este ano tem sido atípico e as pessoas estão ficando mais debilitadas. “A gripe está mais forte, as pessoas adoecem mais”, relatou.
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O apelo das autoridades é para que as pessoas busquem as unidades de saúde e recebam a imunização. De acordo com dados divulgados pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, até o início desta semana, somente 26,4% das crianças de 6 meses a menores de 6 anos foram vacinadas para a gripe este ano. Com relação aos idosos, a cobertura é maior e chega a 47,3%.
A vacina da Influenza tem o objetivo de reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus. O prefeito reforçou o apelo lembrando que quem não se vacina acaba pegando as doenças de inverno e aumentando as filas nos plantões e nos hospitais. “Pedimos que a comunidade nos ajude fazendo a vacina e compreendendo que estamos em um momento de crise na saúde em Santa Cruz do Sul e em todo o Estado do Rio Grande do Sul”, ressaltou.
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Horários de funcionamento das unidades de saúde, de segunda a sexta-feira:
- Na cidade
- Manhã: 7h45 às 11h15
- Tarde: 13h30 às 16h30
- No interior
- Manhã: 7h30 ao meio-dia
- Tarde: 13h30 às 16 horas
- SIS/UNISC
- Manhã: 8 horas às 11 horas
- Tarde: 13 horas às 16 horas
- Plantões noturnos nas unidades da Cohab e Linha Santa Cruz
- Das 18 horas às 21 horas