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AGRONEGÓCIO

Produtores da região se preparam para iniciar a colheita do trigo

A contagem regressiva já começou. Entre o fim de outubro e a primeira quinzena de novembro, os produtores devem dar início à colheita da safra de trigo na região. Segundo o assistente técnico regional em produção de grãos da Emater/RS-Ascar, Josemar Parise, o baixo Vale do Rio Pardo cultiva em torno de 10 mil hectares. Entre os municípios que se destacam estão General Câmara e Pantano Grande, com 2 mil hectares cada.

Já Encruzilhada do Sul e Rio Pardo somam mil hectares cada, embora já tenham registrado áreas superiores em ciclos anteriores. Vale Verde também surge na lista, com a mesma marca. Entre os que apresentam áreas menores, por sua vez, está Venâncio Aires, que manteve o cultivo em 600 hectares. Juntos, estima-se que a produção alcance 500 mil sacas.

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Para Parise, o cenário em relação à produção, de modo geral, pode ser considerado muito satisfatório. Entre os fatores determinantes estão as chuvas regulares, com boas janelas de luminosidade solar, que favorecem os plantios. “As lavouras conduzidas com boa tecnologia estão com ótimo aspecto. Para estas, projeta-se patamares de produção acima de 65 sacas por hectare.”

Dessa forma, mantém-se a expectativa de produtividade média na região em 3 mil Kg/ha. “Em se confirmando os prognósticos de índices pluviométricos abaixo da média agora, é bom para o cereal de inverno, especialmente o trigo, porque ele não tolera chuva excessiva na fase de florescimento, enchimento de grãos e maturação”, explica.

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Para saber

Fase decisiva: No momento, a maior parte das lavouras encontra-se na fase de enchimento de grãos, com uma pequena parcela já na maturação, segundo Josemar Parise. “O foco, no momento, se volta para o manejo de doenças, principalmente a giberela, uma infecção floral que requer tratamentos preventivos.” Se as condições climáticas continuarem adequadas, com chuvas em menor volume, mas com regularidade, a expectativa é de produtividade muito satisfatória.

Por dentro do mercado: Apesar do clima de otimismo, a relação custo-benefício continua desfavorável para o agricultor. Nas últimas semanas, o trigo teve redução no preço, em função da queda do dólar. “Isso facilitou a importação, o que contribuiu para uma oferta elevada e, consequentemente, pressionou a baixa nos preços”, diz Josemar Parise.

Importância: Ao analisar os cereais de inverno percebe-se uma receita inferior em relação às culturas de verão. Apesar disso, são de extrema importância, uma vez que há sinergia entre ambas. Segundo Josemar Parise, as de verão respondem bem mais em produtividade quando há culturas de inverno, pois elas preparam a lavoura para o plantio em sucessão, eliminando plantas invasoras e protegendo o solo, com redução de perdas de água e fertilidade. Além do trigo, Parise cita outras, em menores áreas, como aveia branca, canola (em expansão) e cevada.

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