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Produtores de tabaco querem atenção do governo federal

Produtor Edson Gaspary defende a união dos produtores na cobrança dos políticos

Edson Rodrigo Gaspary tornou-se um rosto conhecido em todo o Estado, neste ano, porque estampou a divulgação da Expoagro Afubra. Produtor de Passo do Sobrado, mantendo cerca de 100 mil pés de tabaco, ele acompanhou a reunião na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, realizada nessa sexta-feira, 16, e acredita tratar-se de um importante passo para sensibilizar o governo federal. “Saliento que, como fumicultores, não devemos nos calar aos ataques que estamos sofrendo do governo Lula aos produtores. Sempre se mostraram contra a cultura de tabaco, de onde nós tiramos nossa renda com uma pequena área de terra”, disse.

Acredita que será possível o convencimento a partir dos trabalhos de deputados e da criação de comissões, como a da Assembleia Legislativa. “Todos os fumicultores devem cobrar de seus governantes posicionamento em defesa da cultura de tabaco”, convocou. O evento dessa sexta foi a primeira primeira de dez reuniões da Subcomissão em Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP-10 do Poder Legislativo gaúcho.

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Além de Gaspary, outros representantes da área de produção estiveram no encontro e emitiram opiniões. É o caso do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz e representante da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag), Sérgio Reis. “Apelo para que o governo federal tenha conhecimento da importância da cadeia produtiva do tabaco”, frisou. Ele explicou que a diversificação da produção, com cultivo de alimentos, já é uma realidade nas propriedades que têm como carro-chefe o tabaco.

Esse modelo, incrementado com soja, milho, hortaliças e criação de animais, segundo o coordenador regional de agricultura, Dalmo Pedro Winck, foi implantado pela Afubra entre os associados. “Fico surpreso com essa falta de conhecimento do governo federal ao fazer a divulgação da campanha Plante comida e não plante tabaco.”

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Médico, prefeito de Venâncio Aires e vice-presidente da Amprotabaco, Jarbas da Rosa também questionou a ideia de forçar o encerramento da produção. “Neste país, o tabaco é lícito; então, qualquer um pode plantar”, resumiu. E isso ocorre em larga escala em municípios como Canguçu, o maior produtor do Brasil e que foi representado pelo vereador Silvio Vinho. Ele contou que são 14 mil pequenas propriedades dedicadas à fumicultura. “É lamentável ver um presidente [Lula] falar que não tem diversificação, quando produzimos, além do tabaco, milho, feijão, batatinha, ovo”, exemplificou.

Romeu Schneider, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, disse entender as campanhas contra a publicidade do cigarro, mas que não é possível aceitar o ataque à produção, pois movimenta outros setores, como comércio de fertilizantes e transportadoras, e gera empregos nas indústrias. “Quando foi feita a ratificação da Convenção-Quadro pelo governo Lula, lá atrás, queriam ser o primeiro país a ratificar a convenção, mas conseguimos protelar isso”, recordou.

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