O governo federal anunciou, durante o encontro de novos prefeitos e prefeitas em Brasília, a criação do programa AdaptaCidades. O objetivo é ampliar a capacidade de resiliência e treinamento da população em situações de clima severo ou eventos climáticos extremos. Representando a região, o presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker, participou do lançamento, ocorrido quarta-feira, com a apresentação da portaria para ingresso dos municípios.
A meta é incluir a região no programa, estendendoa qualificação aos 17 municípios consorciados. Ainda foram apresentados novos programas para a destinação de resíduos sólidos, uma das políticas públicas que deverá ser ampliada pelo Cisvale. Entre as inovações que o AdaptaCidades apresenta está a possibilidade de ampliação na integração entre os governos federal, estaduais e municipais, no que se refere às políticas públicas de adaptação e resiliência climática.
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“Na prática, é o que já está acontecendo em nossa região, por meio do Comitê Pró-Clima e esta integração dos municípios do Cisvale. Agora, o que nos é apresentado são novas possibilidades nas áreas de capacitação, planejamento e monitoramento, condições que contribuem para as atividades já desenvolvidas no Vale do Rio Pardo”, avaliou Becker.
O presidente do Cisvale explica que o AdaptaCidades vem em boa hora para ajudar na estruturação dos municípios. “Nossa região está um pouco mais avançada nisso, porque atuamos na elaboração de bons projetos e já estamos na fase de captação de recursos para a implementação deles”, comentou.
“Nesta etapa de reconstrução e de ações de adaptação e resiliência, estamos sempre na busca de novos programas e iniciativas que tornem mais robusta nossa atuação enquanto região”, ponderou o presidente. E reforça que o Cisvale e os 17 municípios consorciados irão efetuar junto ao governo do Estado a mobilização para o credenciamento ao AdaptaCidades.
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Resíduos
O presidente do Cisvale participou da apresentação de novas ações para o controle e destinação correta de resíduos sólidos, atividade já desenvolvida pelo consórcio do Vale do Rio Pardo, ainda em 2019, com levantamento e estudo desse potencial na região.
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A pauta retorna como uma das prioridades para o Cisvale a partir deste ano. “Foram apresentadas novas possibilidades, por meio de editais, para captação de recursos e elaboração de projetos. Esse é um tema que muito interessa ao Cisvale, pois temos como objetivo retomar esta ação”, destacou.
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Becker frisou que o estudo regional para tratamento e destinação de resíduos sólidos do Cisvale havia sido contemplado em edital da Caixa Econômica Federal, mas o contrato não chegou a ser assinado.
“Ainda iremos participar de uma reunião com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, para que se encontrem alternativas para avançarmos nessa questão, que representa um custo alto para as prefeituras. Precisamos construir alternativas que sejam ambientalmente corretas e financeiramente viáveis aos nossos municípios”, ressaltou o presidente do Cisvale.
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