O governo do Estado trabalha com uma nova data para o fim da obra da Escola de Ensino Médio José Mânica, no Bairro Esmeralda, em Santa Cruz do Sul. Segundo a Secretaria de Obras Públicas (SOP), a instituição de ensino deve ser entregue à comunidade escolar no fim do ano, fazendo com que as aulas, em 2026, iniciem-se no novo prédio.
Esse é o terceiro prazo assumido pelo Estado para a conclusão do projeto. De acordo com a SOP, o andamento da construção chegou a 80%. Neste momento, estão sendo finalizadas a manutenção da parte elétrica, a instalação de para-raios, as pinturas externas e a recuperação dos sanitários.
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A história de expectativa da comunidade escolar começou em 2012. Naquele ano foram identificados danos na estrutura, com infiltrações e rachaduras na parede, que levaram à condenação e consequente derrubada do prédio. As aulas iniciaram-se no ano seguinte, no modelo modular, feito com o uso de contêineres.
Desde então, uma geração inteira ocupou o espaço improvisado. Quem não foi reprovado entrou em 2013 no Ensino Fundamental e se formou no final do ano passado. Professor da escola desde 2014, atualmente na direção, Vinícius Finger conta que são em torno de 380 alunos, entre o Fundamental, o Médio e o turno integral.
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A partir da conclusão da obra, a expectativa é de que sejam ampliadas as turmas de alunos que permanecem o dia inteiro na instituição. Enquanto isso, continuam os pedidos, de acordo com Finger, pela entrega da nova estrutura. “Diariamente, há anos, nos perguntam quando ficará pronta a escola”, ressalta. O diretor confirma que cerca de 80% dos trabalhos estão concluídos, mas observa que o ritmo está abaixo do esperado.

Apesar da demolição em 2012, a construção do novo prédio começou somente em 2023, com previsão de entrega para maio de 2024. Depois disso, o calendário mudou para fevereiro de 2025; depois agosto próximo; e, por fim, no encerramento do ano.
Em 2021, durante o governo da prefeita Helena Hermany (PP), foi apresentada proposta para a municipalização da escola, o que não teve boa aceitação popular, nem a concordância da Secretaria Estadual da Educação.
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Objetivo é oferecer um ambiente acolhedor
A nova construção é financiada com recursos do programa Lição de Casa, do governo do Estado, e conta com investimento de R$ 4,3 milhões. São dois pavimentos, com área total de 1,5 mil metros quadrados com biblioteca, laboratórios de informática e ciências, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, refeitório, cozinha, salas para a direção e vice-direção e dez salas de aula. Além disso, haverá uma central de gás e passarelas cobertas para interligação com o outro prédio existente no mesmo terreno.
O titular da 6ª Coordenadoria Regional de Educação, Luiz Ricardo Pinho de Moura, o Chiquinho, diz que a expectativa é grande para a entrega dessa obra tão esperada pela comunidade escolar. “Sabemos das ocorrências e eventos climáticos que, às vezes, podem atrasar, mas para 2026 a esperança é de que possa estar totalmente concluída, com ambiente mais acolhedor do que já é.”
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Chiquinho reforça ainda que, com os novos ambientes, a metodologia do programa de turno integral representa um benefício. “Os espaços são fatores para aprendizagem mais significativa, verdadeira e real”, diz.
Atualmente os cerca de 380 estudantes e a equipe, integrada por 40 pessoas, entre professores e funcionários, usam a estrutura modular com dez salas de aula, medindo 5 metros por 4,5. Nos novos ambientes, já podem ser vistas as mesas e classes que devem ser utilizadas no próximo ano.
Veja etapas da obra

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