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FALANDO EM DINHEIRO

Providências que ajudam a bem conduzir as finanças pessoais e familiares

Quando se fala em sabotagem, geralmente são lembradas situações em que alguém ou algum grupo de indivíduos prejudicou pessoas, empresas, comunidades, nações, etc. É difícil imaginar ou aceitar que alguém possa fazer algo para prejudicar a si mesmo. Chama-se isso de autossabotagem.

É exatamente isso que ocorre quando executamos algo que, quer saibamos ou não, pode nos fazer mal. Quando colamos em uma prova, por exemplo, podemos até tirar uma nota boa, mas não adquirimos o conhecimento necessário ou que se buscava. Quer dizer, estamos apenas nos enganando.

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Com muita frequência, o mesmo acontece em uma área da vida que muitos tendem a negligenciar: as finanças. Esse boicote pode ocorrer por desconhecimento, estímulo ou até vontade de fazer alguma coisa, enfim, por falta de educação financeira. É claro que o maior prejudicado com essa autossabotagem financeira sempre é e será a própria pessoa.

Muito do que sabemos sobre dinheiro, as ideias sobre recursos e o modo como tomamos decisões financeiras já estão implantadas em nosso cérebro, estejamos disso cientes ou não. Tal conhecimento é resultado do que vimos nossos pais fazendo, dos ensinamentos que ouvimos deles ou do que observamos em outras pessoas.

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A boa notícia é que sempre é tempo de mudar, corrigir a rota e chegar numa situação financeira melhor. E não depende de ter aumento de salário ou de renda, em que a maioria das pessoas acredita. Claro, isso é bom e resolve um problema de momento, mas que pode voltar em pouco tempo. Por isso, as pessoas deveriam parar de procrastinar e adotar algumas providências básicas que podem ajudar a melhor conduzir as finanças pessoais e familiares:

  1. Fazer um diagnóstico da situação financeira pessoal e familiar: a palavra diagnóstico foi retirada da medicina em que, pelos sintomas, os médicos identificam as doenças; o mesmo ocorre com as finanças. Qualquer que seja o problema financeiro, é necessário fazer um diagnóstico para saber a origem dele. Fazer um diagnóstico das finanças é fazer um levantamento dos rendimentos líquidos, já deduzidos os descontos devidos, e de todos os gastos, durante 30 dias, por exemplo.
  2. Elaborar e observar um orçamento pessoal ou familiar: com base no levantamento de gastos, em que já é possível reduzir, substituir ou eliminar itens, adotar a fórmula inovadora da metodologia da DSOP Educação Financeira que prevê receitas ou ganhos líquidos (-) sonhos (-) prestações/dívidas (-) reserva estratégica (=) gastos. Diferente da velha fórmula tradicional de Receitas/Ganhos (-) gastos (=) sobra ou falta de dinheiro, a nova fórmula estabelece valor para os gastos pessoais ou familiares, depois de deduzidas, principalmente, prestações/dívidas já assumidas. É com esse valor que a pessoa ou a família deve contar e viver, correspondendo ao seu padrão de vida.
  3. Ter ou criar uma reserva de emergência: deve ser um valor suficiente para cobrir todos os gastos médios mensais, incluídos os valores para longevidade, sonhos e compromissos financeiros de, no mínimo, três meses, sendo o ideal de seis meses a um ano. Quem dispõe de uma reserva de emergência passa com tranquilidade por imprevistos ou uma simples conta inesperada ou, então, pode aproveitar alguma oportunidade de negócio.
  4. Dar atenção aos pequenos gastos: muitas vezes nem se percebe, mas, no fim do mês, ao somar todos os gastos pequenos, eles acabam se tornando um dinheirão que foi pelo ralo; um dos principais gatilhos para os pequenos gastos é a desorganização. O exemplo mais comum é ir ao supermercado sem uma lista, mesmo que seja só na memória, do que precisa comprar e sair de lá com uma penca de produtos, comprados por impulso. 
  5. Acompanhar a conta bancária e a fatura do cartão de crédito: às vezes, dá medo checar a movimentação da conta corrente e a fatura do cartão; é sinal de que algo anda mal. 
  6. Planejar a aposentadoria: o planejamento financeiro não pode ater-se apenas ao orçamento mensal ou anual; precisa incluir aportes para a longevidade. Com a expectativa de vida cada vez mais longa, é prudente o cidadão incluir em seu orçamento mensal um valor para formar um fundo para a aposentadoria; uma das formas é aderir a algum plano de previdência privada.

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