Os bebês reborn, bonecos hiper-realistas que simulam recém-nascidos, viralizaram na internet após situações inusitadas em todo o Brasil. Mulheres que tratam os bonecos como crianças reais geraram um debate sobre o quanto essa realidade é saudável.
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, nessa quinta-feira, 22, a psicóloga Susan Artus Dettenborn abordou o tema. Ela ressaltou que possuir ou colecionar bonecos não é necessariamente uma patologia. No entanto, deve-se ter atenção a alguns sinais, como por exemplo, o uso excessivo deles.
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“Muitas pessoas colecionam diversos objetos, entre eles, ursos, bonecas, carrinhos, enfim. A grande questão é dar vida a essa coleção. Isso a gente não espera que adultos façam”, ressaltou. Ainda, analisou os casos em se utilizam os bonecos para fugir da realidade. “As crianças precisam fantasiar para construir a realidade, entendendo as conexões entre as situações, enfim. Mas o adulto, a gente parte da ideia de que ele já tenha isso formado. Então, temos, hoje, um comportamento que traz preocupação”.
A psicóloga ressaltou, ainda, a importância do cuidado em lidar com essas pessoas. “O julgamento vai fazer com que elas também tenham um comportamento defensivo muito maior que, provavelmente, começará a levá-la a se afastar das pessoas de um modo geral. Vão se afastar de familiares que julgam, de amigos, vão começar a ter prejuízos no âmbito profissional”, frisou.
Em complementa destacou que o ato de debochar ou humilhar não vai auxiliar essas pessoas a saírem dessa situação. “Acho que precisamos começar a olhar para o que está acontecendo com um viés de saúde. Essas pessoas têm algo patológico em graus que podem ser diferentes. Temos que ter um olhar muito apurado sobre isso”, finalizou.
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*Colaborou Carina Weber, Márcio Souza e Lucas Malheiros
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