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Região ainda tem falhas na coleta domiciliar de lixo; veja os números

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Os municípios de Mato Leitão, Sobradinho, Pantano Grande e Vera Cruz têm os mais altos índices de coleta por serviço de limpeza

Apenas três municípios do Vale do Rio Pardo apresentam índice de domicílios atendidos pela coleta de lixo superior à média estadual, de 95,47%. O melhor indicador pertence a Santa Cruz do Sul, com 99,36% da população atendida, e na sequência se destacam Mato Leitão (98,83%) e Vera Cruz (97,32%). Também em três municípios da região menos da metade das moradias possui como destino do lixo o trabalho de coleta. O pior índice é de Segredo, com apenas 38,95% dos moradores atendidos pelo serviço, seguido por Lagoão (41,66%) e Tunas (45,01%).

Os dados fazem parte das informações publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios – Resultados do universo”. O tipo de descarte do lixo mais frequente foi o “Coletado no domicílio por serviço de limpeza”, em 24 municípios da região. Apenas em Lagoão, Segredo e Tunas a principal forma de destinação é a queima na propriedade, enquanto em General Câmara a maioria da população deposita o material descartado em caçamba de serviço de limpeza.

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Os municípios de Mato Leitão (98,67% dos domicílios), Sobradinho (92,82%), Pantano Grande (92,6%) e Vera Cruz (92,35%) apresentam os mais altos índices da população atendida com coleta por serviço de limpeza. Nessa categoria, os indicadores mais baixos de moradores que usam o serviço são os de General Câmara (33,93%), Segredo (37,05%), Lagoão (38,22%) e Boqueirão do Leão (39,96%).

Além de General Câmara, onde mais da metade da população residindo em domicílios tem como destino do lixo o depósito em caçamba de serviço de limpeza, o sistema é usado por boa parte dos moradores de Venâncio Aires (43,4%), Rio Pardo (34,5%), Boqueirão do Leão (33,98%), Santa Cruz do Sul (19,53%) e Sinimbu (13,66%). Os menores índices nessa categoria foram registrados em Mato Leitão (0,16%), Salto do Jacuí (0,45%), Sobradinho (0,52%), Ibarama (0,71%), Lagoa Bonita do Sul (0,81%) e Tunas (0,85%).

A queima na propriedade ainda é o destino do lixo de grande parte da população residindo em domicílios de Lagoão (54,65%), Tunas (53,28%), Segredo (51,7%), Passa Sete (34,56%) e Gramado Xavier (32,4%). Nessa categoria, os índices mais baixos são os de Santa Cruz do Sul (0,48%), Mato Leitão (0,8%) e Vera Cruz (2,25%). Nas soluções locais ou individuais para a destinação do lixo, ainda se destacam na região os municípios de Estrela Velha e Passa Sete, onde 10,85% e 11,67% dos domicílios, respectivamente, realizam o enterro nas propriedades.

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Coleta direta ou indireta chega a 90% do País

O destino do lixo foi uma das características dos domicílios pesquisadas pelo Censo 2022. O tipo de descarte mais frequente no País foi o “Coletado no domicílio por serviço de limpeza”, com 82,5% da população residindo em domicílios nos quais esse era o destino do lixo. Em segundo lugar vem o “Depositado em caçamba de serviço de limpeza”, feito por 8,4% da população. Essas duas categorias, juntas, correspondem aos domicílios com coleta de lixo. Em 2022, 90,9% da população residia em domicílios com coleta direta ou indireta. Os 9,1% restantes recorriam a soluções locais ou individuais para a destinação do lixo.

O lixo domiciliar de 7,9% das pessoas era “Queimado na propriedade”, enquanto para 0,3% delas ele era “Enterrado na propriedade”. Segundo 0,6% da população, o lixo era apenas “Jogado em terreno baldio, encosta ou área pública”. O Censo registrou ainda ocorrência de “Outro destino” do lixo domiciliar, abrangendo 0,3% da população.  

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A maior proporção de coleta direta ou indireta de lixo foi registrada em São Paulo (99,0%) e a menor no Maranhão (69,8%). Em relação a 2010, o Maranhão foi a unidade da federação que mais ampliou a cobertura da coleta de lixo, com expansão de 16,3 pontos percentuais na proporção da população atendida. No entanto, esse resultado não foi suficiente para retirá-lo da última posição nesse indicador.

Os dados do Censo mostram que, em geral, o acesso à coleta de lixo é mais limitado nos municípios com menor contingente populacional. Naqueles com menos de 5 mil habitantes, somente 78,9% da população residia em domicílios com coleta. Porém, nos municípios com 500.001 ou mais habitantes, a coleta de lixo chegava a 98,9% das pessoas. Santa Cruz de Minas (MG), Águas de São Pedro (SP) e Presidente Lucena (RS) foram as cidades com índices mais elevados de população servida por coleta de lixo, todas com 100% de cobertura.  

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Os municípios com maior restrição à coleta foram os que tinham menos de 5 mil habitantes da Região Nordeste, nos quais 68,3% das pessoas moravam em domicílios com esse serviço. Em 455 municípios, nas cinco grandes regiões do País, menos da metade da população era servida por coleta direta ou indireta de lixo.

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