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MEMÓRIA

Relembre a história de Adolpho Pritsch, Voluntário da Pátria na Guerra do Paraguai

Foto: Reprodução

Em 1937, o Capitão Adolpho Pritsch concedeu entrevista e falou sobre a guerra e as difculdades para receber aposentadoria

Semana passada, lembramos da Guerra do Paraguai (1864-1870) e da participação de colonos da região na força chamada Voluntários da Pátria. O grupo, com 37 mil pessoas de todos os Estados, foi organizado por D. Pedro II para reforçar o Exército Brasileiro. Admiradores do imperador, muitos moradores da colônia de Santa Cruz, alistaram-se e foram para os combates. Alguns retornaram condecorados, outros morreram e a maioria voltou como simples soldados anônimos.

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Um dos nomes que se destacaram, e que regressou como herói, foi Adolpho Pritsch. Ele nasceu na Prússia, em 1848, e veio com a família para o Brasil com 9 anos. Por algum tempo, morou na recém-criada colônia de São Lourenço. Com 15 anos, transferiu-se para Santa Cruz em busca de novas oportunidades. Trabalhou na agricultura na Terra da Oktoberfest e em Rincão Del Rey. 

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Naturalizado brasileiro, alistou-se para defender o País contra as investidas paraguaias. Ele e os companheiros partiram para a guerra em janeiro de 1866, no lombo de cavalos até Alegrete. Por sua bravura, foi condecorado e promovido a capitão. No final do conflito, voltou para Rincão Del Rey, onde casou e retomou suas atividades. Residiu em Rio Pardo e Santa Cruz.

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Em 23 de julho de 1937, quando completou 89 anos, concedeu entrevista ao Correio do Povo. Revelou que, até aquela data, não havia recebido nada por sua participação na guerra por um simples motivo: no seu registro como voluntário, constava seu sobrenome como “Pritisch” e não “Pritsch”. Por causa do erro de quem preencheu o documento, o veterano estava lutando na Justiça para ser reconhecido e receber uma aposentadoria, conforme promessa feita aos voluntários. 

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Na época da entrevista (que foi reproduzida pela Gazeta em 1947), o cap. Adolpho Pritsch residia na casa do genro Theophilo, em Rio Pardo. Tinha dez filhos, 51 netos e 29 bisnetos, muitos moradores de Santa Cruz. Ele morreu em 1939, em Rio Pardo.

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