O catolicismo apostólico romano ainda predomina no Vale do Rio Pardo, representando 71,3% da população de 10 anos ou mais nos 28 municípios. O índice está bem acima da média nacional, de 56,7%. As pessoas que se declararam evangélicas representam 21%. Depois vêm os espíritas (1,5%) e seguidores de umbanda e candomblé (1,4%). As informações são do Censo Demográfico 2022: Religiões: Resultados preliminares da amostra, divulgado sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As pessoas que se declararam em 2022 sem religião representaram 3,1% da população do Vale do Rio Pardo de 10 anos ou mais. Os moradores da região de tradições indígenas não atingiram 1%. Os municípios com maior predomínio de católicos são Boqueirão do Leão (93,6%), Gramado Xavier (92,3%), Ibarama (90,8%), Passa Sete (90,8%) e Lagoão (90,6%). Já os mais baixos índices dessa religião estão em Vale do Sol (45,6%), Cerro Branco (51,4%), Candelária (57,9%), Sinimbu (59,3%) e Vera Cruz (61,4%).
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Em Santa Cruz do Sul, 68,3% da população de 10 anos ou mais se declarou no Censo de 2022 como católica, 21,4% como evangélica, 2,9% como espírita, 1,5% de umbanda e candomblé e nenhuma de tradições indígenas. As pessoas que informaram serem de outras religiões representaram 1,8% e sem religião, 3,8%. Além disso, um pequeno número informou não saber a religião ou sem declaração.
No País, o Censo Demográfico de 2022 mostrou a consolidação das mudanças do perfil religioso. O catolicismo apostólico romano, que em 2010 concentrava 65,1% (105,4 milhões) da população de 10 anos ou mais, passou a representar 56,7% (100,2 milhões) em 2022, uma redução de 8,4 pontos percentuais. Observou-se o aumento de 5,2 pontos percentuais na proporção de evangélicos, que passaram de 21,6% em 2010 (35 milhões) para 26,9% em 2022 (47,4 milhões).
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A proporção de pessoas que se declararam sem religião no Brasil teve um aumento de 1,3 ponto percentual entre 2010 e 2022, passando de 7,9% para 9,3%. Também houve aumento nas religiões de umbanda e candomblé (de 0,3 % em 2010 para 1%, em 2022) e outras religiosidades (de 2,7% para 4%).
Houve pequeno declínio na religião espírita (de 2,2% para 1,8%). As religiosidades de tradições indígenas corresponderam a 0,1% das declarações.

Presença de umbandistas e candomblecistas
O catolicismo foi a religião predominante em todas as grandes regiões do País, tendo sua maior concentração no Nordeste (63,9%), seguido da Região Sul (62,4%). A menor proporção é na Região Norte (50,5%). Já os evangélicos variam entre 36,8% (Região Norte) e 22,5% (Nordeste). A maior proporção dos que se declaram espíritas está no Sudeste, com 2,7%, e umbandistas e candomblecistas, no Sul (1,6%) e Sudeste (1,4%). Os que se declararam sem religião estão mais presentes no Sudeste, com 10,5 %, onde também é mais alta a proporção de outras religiosidades (4,9%).
Das 27 unidades da federação, 13 contam com proporção de católicos apostólicos romanos superior à média nacional (56,7%), na população com 10 anos ou mais de idade. A maior foi registrada no Piauí (77,4%), que também é o Estado com menor percentual de evangélicos (15,6%). As menores proporções de católicos estavam em Roraima (37,9%), Rio de Janeiro (38,9) e Acre (38,9%).
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Quanto aos evangélicos, a maior proporção foi registrada no Acre (44,4%), e a menor no Piauí (15,6%). A maior proporção de espíritas está no Rio de Janeiro (3,5%), enquanto a maior proporção de praticantes de umbanda e candomblé foi registrada no Rio Grande do Sul (3,2%).
Pessoas sem religião são 9,3% dos brasileiros, segundo a pesquisa
O Censo 2022 mostrou que a população que se declara sem religião continua aumentando. Passou de 7,9% em 2010 para 9,3% em 2022, chegando a 16,4 milhões neste último Censo. A maioria são homens, que representam 56,2%, ou 9,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais.
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A Região Sudeste, com 10,6% de sua população declarada como sem religião, foi a única com proporção acima da média do País, representando 7,9 milhões de pessoas. A menor proporção estava na Região Sul, 7,1%. Entre as unidades da federação, as maiores proporções de pessoas sem religião estavam em Roraima e Rio de Janeiro (ambas com 16,9%); as menores, no Piauí (4,3%), Ceará (5,3%) e Minas Gerais (5,7%).
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