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CENSO 2022

Religião católica predomina entre os moradores de Santa Cruz; veja dados da região

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Média de católicos nos 28 municípios fica bem acima da registrada no âmbito do País

Média de católicos nos 28 municípios fica bem acima da registrada no âmbito do País

O catolicismo apostólico romano ainda predomina no Vale do Rio Pardo, representando 71,3% da população de 10 anos ou mais nos 28 municípios. O índice está bem acima da média nacional, de 56,7%. As pessoas que se declararam evangélicas representam 21%. Depois vêm os espíritas (1,5%) e seguidores de umbanda e candomblé (1,4%). As informações são do Censo Demográfico 2022: Religiões: Resultados preliminares da amostra, divulgado sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As pessoas que se declararam em 2022 sem religião representaram 3,1% da população do Vale do Rio Pardo de 10 anos ou mais. Os moradores da região de tradições indígenas não atingiram 1%. Os municípios com maior predomínio de católicos são Boqueirão do Leão (93,6%), Gramado Xavier (92,3%), Ibarama (90,8%), Passa Sete (90,8%) e Lagoão (90,6%). Já os mais baixos índices dessa religião estão em Vale do Sol (45,6%), Cerro Branco (51,4%), Candelária (57,9%), Sinimbu (59,3%) e Vera Cruz (61,4%).

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Em Santa Cruz do Sul, 68,3% da população de 10 anos ou mais se declarou no Censo de 2022 como católica, 21,4% como evangélica, 2,9% como espírita, 1,5% de umbanda e candomblé e nenhuma de tradições indígenas. As pessoas que informaram serem de outras religiões representaram 1,8% e sem religião, 3,8%. Além disso, um pequeno número informou não saber a religião ou sem declaração.

No País, o Censo Demográfico de 2022 mostrou a consolidação das mudanças do perfil religioso. O catolicismo apostólico romano, que em 2010 concentrava 65,1% (105,4 milhões) da população de 10 anos ou mais, passou a representar 56,7% (100,2 milhões) em 2022, uma redução de 8,4 pontos percentuais. Observou-se o aumento de 5,2 pontos percentuais na proporção de evangélicos, que passaram de 21,6% em 2010 (35 milhões) para 26,9% em 2022 (47,4 milhões).

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A proporção de pessoas que se declararam sem religião no Brasil teve um aumento de 1,3 ponto percentual entre 2010 e 2022, passando de 7,9% para 9,3%. Também houve aumento nas religiões de umbanda e candomblé (de 0,3 % em 2010 para 1%, em 2022) e outras religiosidades (de 2,7% para 4%).
Houve pequeno declínio na religião espírita (de 2,2% para 1,8%). As religiosidades de tradições indígenas corresponderam a 0,1% das declarações.

Presença de umbandistas e candomblecistas

O catolicismo foi a religião predominante em todas as grandes regiões do País, tendo sua maior concentração no Nordeste (63,9%), seguido da Região Sul (62,4%). A menor proporção é na Região Norte (50,5%). Já os evangélicos variam entre 36,8% (Região Norte) e 22,5% (Nordeste). A maior proporção dos que se declaram espíritas está no Sudeste, com 2,7%, e umbandistas e candomblecistas, no Sul (1,6%) e Sudeste (1,4%). Os que se declararam sem religião estão mais presentes no Sudeste, com 10,5 %, onde também é mais alta a proporção de outras religiosidades (4,9%).

Das 27 unidades da federação, 13 contam com proporção de católicos apostólicos romanos superior à média nacional (56,7%), na população com 10 anos ou mais de idade. A maior foi registrada no Piauí (77,4%), que também é o Estado com menor percentual de evangélicos (15,6%). As menores proporções de católicos estavam em Roraima (37,9%), Rio de Janeiro (38,9) e Acre (38,9%).

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Quanto aos evangélicos, a maior proporção foi registrada no Acre (44,4%), e a menor no Piauí (15,6%). A maior proporção de espíritas está no Rio de Janeiro (3,5%), enquanto a maior proporção de praticantes de umbanda e candomblé foi registrada no Rio Grande do Sul (3,2%).

Pessoas sem religião são 9,3% dos brasileiros, segundo a pesquisa

O Censo 2022 mostrou que a população que se declara sem religião continua aumentando. Passou de 7,9% em 2010 para 9,3% em 2022, chegando a 16,4 milhões neste último Censo. A maioria são homens, que representam 56,2%, ou 9,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais.

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A Região Sudeste, com 10,6% de sua população declarada como sem religião, foi a única com proporção acima da média do País, representando 7,9 milhões de pessoas. A menor proporção estava na Região Sul, 7,1%. Entre as unidades da federação, as maiores proporções de pessoas sem religião estavam em Roraima e Rio de Janeiro (ambas com 16,9%); as menores, no Piauí (4,3%), Ceará (5,3%) e Minas Gerais (5,7%).

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