O ano de 2025 já registrou crescimento de 20% no número de migrantes que trabalham em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Rio Grande do Sul. Segundo o diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS/Sine), José Scorsato, em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, a migração para o Estado duplicou nos últimos anos. Em 2022, os sensos indicavam 26 mil viajantes. Neste ano, o número ultrapassa os 50 mil.
A maioria deles, cerca de 54%, vem da Venezuela. O número de argentinos migrando para o Rio Grande do Sul também aumentou neste ano; no momento, eles ocupam o segundo lugar, seguidos dos cubanos, paraguaios e haitianos.
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“Tradicionalmente, eles vêm para o Brasil para trabalhar nas safras, principalmente na colheita da uva e da maçã, em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, e também em Vacaria e Bom Jesus. Neste ano, a gente percebeu uma grande vinda pelos dados de janeiro e fevereiro. Muitos permaneceram aqui no Rio Grande do Sul trabalhando. Uma movimentação um pouco diferente dos demais anos”, explica Scorsato.
Apesar do aumento, Santa Cruz vai na contramão dos dados estaduais. De janeiro a julho de 2025, houve um fechamento de cinco contratos formais com migrantes. No mesmo período do ano passado, o saldo era positivo, com 34 vagas. Os dados foram divulgados na pesquisa mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Segundo Scorsato, isso pode estar atrelado a maior presença de mão de obra gaúcha e brasileira envolvida nas safras de colheita e produção da indústria do fumo. A maioria dos migrantes no mercado de trabalho são homens com Ensino Médio completo.
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Ouça a entrevista completa:
*Colaboraram os jornalistas Márcio Souza e Carina Weber
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