O intenso fluxo de veículos no trevo principal de acesso a Rio Pardo mobilizou a Prefeitura a buscar uma solução para sanar os problemas no local. Além do alto número de acidentes, a dificuldade de travessia dos moradores e os congestionamentos enfrentados por quem circula no trecho têm mostrado a necessidade de intervenção.
Por conta disso, o prefeito Rogério Monteiro encontrou-se na semana passada com a coordenadora de Assuntos Parlamentares do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luciana Otílio Buregio. Ele encaminhou um estudo elaborado pelo Município e solicitou a implantação de um viaduto no entroncamento da BR-471 com as avenidas Andrade Neves, Três de Outubro, 13 de Maio, dos Amaraes e dos Dragões.
LEIA TAMBÉM: Pavimentação da ERS-403 deve ser concluída em 2026, afirmam secretários
Publicidade
Monteiro foi acompanhado na audiência pelos secretários municipais de Fazenda, Mateus Flores; de Desenvolvimento Econômico e Planejamento, Luiz Elcides; e de Juventude, Esporte e Lazer, Teté Rocha.
De acordo com o ofício entregue pelos representantes ao órgão, um estudo técnico elaborado pelo Dnit já indicou a necessidade de uma solução estrutural definitiva. E esse pedido está sendo reforçado com base no estudo municipal.

O prefeito explica que além de sua função urbana, o trecho tem importância estratégica regional. Destaca que ele integra o fluxo logístico que conecta Santa Cruz do Sul à BR-290 – rodovia que leva ao Porto de Rio Grande – e, por consequência, também a Pantano Grande e Cachoeira do Sul. “Além disso, o local recebe o escoamento da safra proveniente de Rio Pardo e de Cachoeira do Sul, oriunda da ERS-403, cujo asfaltamento está em fase final de conclusão”, continua.
“Essa combinação de tráfegos – urbano, intermunicipal e de transporte de cargas agrícolas – tem causado conflitos operacionais, congestionamentos e risco constante de acidentes, especialmente nos horários de pico.”
Publicidade

LEIA TAMBÉM: Rio Jacuí é sinônimo de qualidade de vida e desenvolvimento em Rio Pardo
Corredor logístico
No estudo encaminhado ao Dnit, enfatiza-se que apesar de existir uma rotatória e dispositivos de controle de velocidade, as medidas são insuficientes diante da crescente demanda regional e local.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, entre 2020 e 2024, no trecho entre Santa Cruz do Sul e Pantano Grande, 301 acidentes foram registrados. Destes, 90 foram graves, com 99 pessoas gravemente feridas e 28 mortes.
Publicidade
“Os números evidenciam a insegurança estrutural do corredor logístico que atravessa Rio Pardo, reforçando a necessidade de uma intervenção urgente”, enfatiza Rogério Monteiro. O prefeito acrescenta que a demanda foi bem recebida pelo órgão federal. “O Dnit considerou que nosso levantamento estava bem fundamentado, principalmente por conter os dados da Polícia Rodoviária Federal, o que tem um peso relevante na tomada de decisões do departamento.”
LEIA MAIS NOTÍCIAS DE RIO PARDO
QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!
Publicidade