A Defesa Civil de Rio Pardo segue em alerta e intensificou os trabalhos desde a madrugada desta quarta-feira, 18, em decorrência das fortes chuvas que atingem o município. Seis famílias precisaram ser retiradas de suas residências na Travessa Camargo, em uma ação preventiva, e foram encaminhadas para um centro comunitário próximo. No total, são cerca de 20 pessoas acolhidas. Além disso, uma família ficou desalojada na Vila do Hospital após um desmoronamento que comprometeu a estrutura da residência — neste caso, os moradores foram para a casa de familiares.

Conforme o coordenador da Defesa Civil de Rio Pardo, tenente Dimas Gottardo, o principal problema registrado até o momento foi o acúmulo de água em alguns pontos da cidade, causado pelo excesso de chuva e pelo sistema de drenagem que não deu conta do volume. “Atendemos cinco residências no Bairro Ramiz Galvão durante a madrugada. Foi necessário ajudar na elevação de móveis e eletrodomésticos para evitar maiores danos”, explicou.

Os pontos mais críticos seguem sendo as áreas tradicionalmente de risco, como a Praça da Ponte, as ruas São Paulo, Santo Onofre, São Miguel, no Bairro Rosário, e a própria Travessa Camargo. Equipes da Secretaria de Obras trabalham desde a madrugada na abertura de valetas para auxiliar no escoamento da água.

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Rios sob monitoramento

Apesar do cenário de preocupação, Gottardo afirma que, até o momento, tanto o Rio Pardo quanto o Rio Jacuí seguem dentro dos seus leitos normais. Entretanto, o alerta permanece, pois o volume de água vindo de municípios como Santa Cruz do Sul, Agudo e Cachoeira do Sul pode elevar o nível dos rios nas próximas horas ou dias.

“É importante destacar que a situação não deve se repetir na magnitude da enchente do ano passado. Os meteorologistas apontam que não chegaremos àquele nível. Mas, sim, pode haver alagamentos e transtornos em algumas áreas. Por isso, seguimos monitorando e orientando a população”, ressaltou.

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Ações e orientações

Ao longo do dia, além das ações emergenciais, a Defesa Civil também realizou a distribuição de lonas para moradores que enfrentaram problemas com goteiras e infiltrações devido ao excesso de chuva.

Gottardo reforça que quem mora em áreas de risco deve se manter atento ao comportamento dos rios e, se necessário, sair de casa antes que a água alcance a residência. “O ideal é levantar móveis, eletrodomésticos, proteger documentos e desligar energia, gás e água. São medidas simples, mas que fazem muita diferença. E, acima de tudo, manter a calma. Agindo com tranquilidade, tudo é mais fácil de resolver”, orienta.

Interior têm aulas suspensas

Em relação ao interior do município, a preocupação é com o possível bloqueio de estradas devido à elevação da água. Até o momento, a situação segue sendo monitorada pela Brigada Militar e pela Secretaria de Obras. As escolas do interior tiveram as aulas suspensas como medida preventiva.

A Defesa Civil segue de prontidão e pede que a população acompanhe os canais oficiais para atualizações e orientações.

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