As principais estradas do Vale do Rio Pardo não passaram de regulares na classificação da 19ª Pesquisa CNT de Rodovias 2015 divulgada ontem. A pior avaliação ficou com o trajeto da RSC-471 entre Pantano Grande e o viaduto sobre a BR-392, em Canguçu, com o conceito de Péssimo. O  estudo considerou  o estado geral, pavimento, sinalização e geometria da via. O levantamento consolidado revela a necessidade de priorizar o setor de transporte para que a logística se torne mais competitiva e para que o Brasil ofereça melhores condições de segurança à sociedade. 

As indicações da Pesquisa CNT de Rodovias são uma referência para a definição e aplicação dos recursos de forma eficaz. A extensão analisada foi classificada em cinco categorias (Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo) e apresenta as condições em que as estradas se encontram de acordo com a nota final obtida pela metodologia utilizada.

Além da RSC-471, outro trecho com classificação negativa na região foi a RSC-153, entre Santa Cruz do Sul e Soledade, avaliado como Ruim. O pior trajeto fica entre Soledade e Barros Cassal, onde em várias extensões os motoristas não conseguem mais desviar dos buracos devido à grande quantidade existente no asfalto. Inaugurado há menos de cinco anos, o segmento entre Barros Cassal e Santa Cruz do Sul também já apresenta crateras em diversos pontos.

Outra rodovia classificada como Ruim é a RSC-481, entre Candelária e Cruz Alta (incluindo o trecho da ERS-400). As reclamações dos motoristas diante da precariedade do asfalto são antigas e durante protestos os participantes até chegaram a fazer o churrasco em alguns buracos entre os municípios de Passa Sete e Sobradinho como forma de chamar a atenção para os problemas.

A BR-471 entre Pantano Grande e Santa Cruz do Sul foi avaliada na pesquisa como Regular, mesmo conceito atribuído à RSC-287, entre Tabaí e Santa Maria. A BR-290, entre Pantano Grande e Arroio dos Ratos, foi a única exceção na região e ganhou o conceito de Bom, mas nos demais trechos foi considerada Regular.

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