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Golfe

Rohan fatura mais uma medalha

O santa-cruzense Rohan Boettcher e a paulista Lauren Grinberg venceram de ponta a ponta a quarta etapa do Tour Nacional Juvenil de Golfe, realizada no Porto Alegre Country Club, na Capital gaúcha. Assim, eles repetiram os feitos da rodada anterior, que foi no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro. Rohan somou 213 tacadas contra 218 do vice-campeão, o coreano Jinbo Ha, que joga por São Paulo. O gaúcho Andrei Xavier Borges foi o terceiro colocado, com 222.

Rohan e Ha repetiram as duas primeiras colocações também na categoria B, onde Daniel Celestino (PR) e Max Lima (CE) empataram em terceiro, com 225 tacadas. Borges venceu a categoria C (pré-juvenil), seguido por João Vitor Toledo (DF), com 225, e Jack Loughridge (RJ), 237. Na D, Stefano Thrane (SP) bateu 246 tacadas e foi o vencedor. Pedro Miyata (SP) conquistou o título da E, com 227.

Lauren venceu a categoria principal feminina com 224 tacadas, seguida por Ana Beatriz Cordeiro (PR), 227, e Laura Helena Caetano (DF), 233. Lauren foi também campeã da categoria B; Ana Beatriz levou o título na C (pré-juvenil), com 227; e Maria Emília Gomes Pereira (RJ) venceu a D, com 258.

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O torneio foi organizado pela Federação Riograndense de Golfe, com apoio da Confederação Brasileira. O campeonato, disputado em 54 buracos (18 por dia), valeu para os rankings mundial amador, nacional e estadual.

Adilson da Silva é o mais próximo da vaga olímpica

Enquanto um santa-cruzense vai ponteando a disputa nacional no golfe juvenil, outro está bem próximo de se tornar representante do Brasil no torneio da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Profissional radicado na África do Sul, Adilson da Silva é o brasileiro melhor colocado no ranking mundial, ocupando a posição 365. A paranaense Miriam Nagl (482ª) é a mais bem posicionada entre as brasileiras. Ambos estão em 60º lugar nas listas de qualificação olímpica, dentro dos critérios para conseguirem a vaga por mérito. Lucas Lee (408º) e Victoria Lovelady (490ª) também brigam de perto por um lugar na Olimpíada.

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A situação de Adilson e Miriam é a mesma: apesar de ocuparem a última vaga, não dependeriam do espaço garantido ao país-sede caso os Jogos fossem hoje. A definição das vagas olímpicas, porém, vai ocorrer apenas em 11 de julho. Até lá, muita coisa pode mudar. Miriam, Victoria e Adilson competem com apoio da Confederação Brasileira de Golfe e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Solidariedade Olímpica Internacional. Adilson e Victoria também utilizam serviços do preparador físico da CBG, Paulo Mazzeu, contratado pelo Programa de Alto Rendimento da entidade, que conta com recursos do Ministério do Esporte.

O golfe está fora dos Jogos Olímpicos há 112 anos. Em agosto, no Rio, ele retornará ao evento. O novo campo olímpico, localizado na Reserva de Marapendi, na Barra da Tijuca, foi testado por nove atletas brasileiros ontem. Quatro mulheres – Miriam Nagl, Victoria Lovelady, Candy Hannemann e Luciane Lee – e cinco homens – Rodrigo Lee, Alexandre Rocha, Rafael Becker, Daniel Stapff e Rafael Barcellos – jogaram em um torneio fechado ao público. Adilson da Silva e Lucas Lee não estiveram presentes em virtude de outros compromissos no exterior.

As estrelas do golfe mundial também não participaram do evento-teste. A PGA (Associação dos Golfistas Profissionais, na sigla em inglês) chegou a fretar um avião que sairia de Miami na noite de domingo, após a rodada final do WGC-Cadillac, mas nenhum atleta quis se deslocar até o Brasil. “Eles não vieram agora porque estão no meio da temporada. O torneio da semana passada pagou US$ 5 milhões de premiação. O próximo vai pagar mais de US$ 6 milhões. Os atletas acreditam que a viagem seria desgastante. Mas, nos Jogos do Rio, todos estarão aqui competindo de graça”, assegurou o presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Paulo Cezar Pacheco.

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