Quando uma comunidade aproxima-se de um novo ano, certamente mais do que se ocupar de sonhos ou expectativas individuais (pois deles cada um haverá de cuidar a seu tempo, e com seu ritmo), cumpre estabelecer como propósito conquistas coletivas. Quando uma sociedade avança em termos de melhorias para fins comuns, é certo que todos ganham, não apenas alguns; naturalmente, todos terão mais qualidade de vida (e por todos compreenda-se o conjunto do ecossistema). E Santa Cruz do Sul e a região sem dúvida chegarão a 2026 podendo apreciar uma série de diferenciais ou de requisitos que, a cada ano, as salientam e as diferenciam no mundo.
É inquestionável que Santa Cruz do Sul exibe uma urbanidade que só pode ser encontrada em muito poucas cidades no Brasil. Com seus 138 mil habitantes, e ainda de um porte médio, é a um tempo pacata, comunitária no exato sentido do termo ou do conceito, mas sintonizada com o que ocorre no planeta. Milhares de santa-cruzenses estão espalhados por esse mundão, e atuam nas mais diversas áreas; outros milhares de estrangeiros escolheram se fixar aqui, por ocupações profissionais ou por vínculos que estabeleceram. O grande responsável por isso é tabaco. Uma vez que Santa Cruz e cidades vizinhas sediam algumas das principais empresas do setor, e estas costumam estar em relação cotidiana com filiais ou unidades em outros continentes, os contatos entre os colaboradores são constantes.
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A reta final de ano costuma ser um desses momentos em que filhos da terra radicados em regiões longínquas retornam para ver seus familiares, enquanto estrangeiros que aqui moram fazem o mesmo e vão rever os seus. Pelas ruas, em uma caminhada, encontros e reencontros efusivos são rotineiros. Para quem chega, há aspectos onipresentes a merecer louvores: rever a Catedral, ou de novo caminhar à sombra do túnel verde de tipuanas na Rua Marechal Floriano, os dois cartões-postais por excelência da cidade, marcas que hoje eternizam Santa Cruz no imaginário de milhares de pessoas. Chegam ainda os elogios pela revitalização do centro, que preserva a natureza, o meio ambiente, no convívio diário do pedestre, em meio a compras ou compromissos, com calma e tranquilidade, mesmo nos dias mais quentes do verão. Santa Cruz segue sendo uma cidade arborizada (apesar de todos os que se esforçam para promover o contrário), e talvez a própria comunidade ainda nem tenha percebido o quanto essa riqueza, sustentável, a torna famosa no mundo.
Da mesma forma, ano após ano, outra planta, cultivada em milhares de pequenas propriedades, segue fazendo de Santa Cruz um polo: o tabaco. Em todo o Sul do Brasil, onde há tabaco há riqueza, permitindo investimentos na modernização, na infraestrutura, na qualidade de vida. No que diz respeito à relação com o meio ambiente, talvez nenhuma outra cultura esteja tão bem inserida, tão bem ajustada ao seu entorno como o tabaco, porque ele permite que inúmeras outras atividades coexistam, na mesma propriedade: todos os alimentos possíveis (grãos, cereais, hortaliças, frutas), carnes (de gado, aves, suínos e de outras espécies), reflorestamento e, claro, peixes… Nenhuma outra cultura consegue ostentar tal variedade e diversidade, e em pequena área. Por ter o tabaco, Santa Cruz e a região devem se dizer muito gratas, a entrada de um novo ano.
Ficam os votos da Gazeta Grupo de Comunicações de que todos tenham um próspero 2026, com muitas alegrias e realizações.
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