A produção sul-brasileira de tabaco da safra 2023/2024 finalizou com 508.041 toneladas. Os números foram obtidos pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) por meio de pesquisas realizadas junto aos produtores de tabaco. A variedade Virgínia chegou a 461.866 toneladas; o Burley, a 37.915; e o Galpão Comum, a 8.260 toneladas.
A estimativa divulgada pela entidade em novembro do ano passado apontava para 522.857 toneladas. O presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, explica que o cálculo é realizado usando o número de pés inscritos no Sistema Mutualista, por variedade de tabaco, somando-se o número de pés dos produtores que não estão inscritos no sistema mais um percentual dos que plantaram a mais ou a menos que o inscrito.
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“Conseguimos ter certeza da área plantada. Já produtividade e produção dependem de clima e tratos culturais. A produtividade sofreu influência direta do El Niño, que provocou um clima mais úmido e quente”, comentou ele. “No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, ocorreram chuvas acima da média que causaram aumento de umidade do solo e doenças fúngicas nas lavouras.”
De acordo com Drescher, as chuvas excessivas dificultaram o desenvolvimento, a colheita e a secagem do tabaco. O Paraná também teve aumento de chuvas, porém, em menor intensidade. “Os paranaenses sofreram com a elevação das temperaturas, que acelerou o ciclo de desenvolvimento do tabaco, o que afetou o seu crescimento”, ressaltou o presidente.
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