Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

CRIMINALIDADE

Santa Cruz do Sul pode entrar na lista do Programa RS Seguro

Criado pelo atual governo do Estado para ser a base do combate à criminalidade no Rio Grande do Sul, o programa RS Seguro poderá ter ampliado o seu foco territorial a partir deste segundo semestre. Santa Cruz do Sul, além de Carazinho, devem entrar no grupo de municípios priorizados no planejamento e na implantação de políticas sociais preventivas.

A informação foi confirmada pelo vice-governador do Rio Grande do Sul e titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP), delegado Ranolfo Vieira Júnior, em entrevista à jornalista Maria Regina Eichenberg, no programa Rede Social, da Rádio Gazeta FM 107,9. Até o momento, as ações do programa estão direcionadas a 23 municípios do Estado, onde se concentram os maiores índices de criminalidade. São eles Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Cruz Alta, Esteio, Farroupilha, Gravataí, Guaíba, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Tramandaí e Viamão. Contudo, segundo Ranolfo, a possibilidade de inclusão dos dois novos municípios à lista seria uma forma de refletir o cenário mais recente da criminalidade no Estado.

“Os 23 municípios concentravam mais mortes violentas, roubo a pedestre e roubo de veículo. Nós priorizamos esses municípios e demos uma atenção especial. Continuamos monitorando e acreditamos que Santa Cruz do Sul e Carazinho podem, a partir do segundo semestre, integrar esse grupo em razão dos indicadores apresentados”, disse Ranolfo.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Brigada Militar busca ampliar sistema de vigilância colaborativa

Na entrevista, o vice-governador tratou de ressaltar os bons números nos indicadores de criminalidades apresentados pelo governo. “Precisamos destacar os indicadores do mês de junho, quando não tivemos nenhum ataque a banco no Rio Grande do Sul. Mas sobre o semestre de 2021, temos uma redução significativa nos homicídios, latrocínios e feminicídios, que são dos mais importantes entre os crimes violentos letais intencionais.

CVLIs pela primeira vez abaixo de mil
A soma de vítimas de homicídios, latrocínios e feminicídios – conjunto tecnicamente conhecido como crimes violentos letais intencionais (CVLI) – é a menor da série histórica no Estado para os primeiros seis meses. Pela primeira vez desde 2012, quando o monitoramento passou a contar individualmente o número de vítimas dos três delitos, o total no primeiro semestre ficou abaixo de mil. Foram 870, 18,5% menos que as 1.068 do mesmo período no ano passado.

Em relação ao pior momento já vivenciado no Estado, em 2017, quando 1.739 gaúchos perderam a vida em razão de CLVIs, o número atual representa uma retração de 50%. Outro crime patrimonial com redução significativa no Estado é o roubo de veículos. O número de ocorrências caiu de 4.865 no primeiro semestre do ano passado para 2.700 entre janeiro e junho de 2021, uma retração de 44,5%.

Publicidade

“O roubo de veículo impacta diretamente na vida das pessoas, pois temos tido uma redução ano a ano no custo do seguro de veículo no estado do Rio Grande do Sul. Isso se dá pela redução desse indicador de criminalidade. Sem contar que o roubo de veículo, muitas vezes, é a origem do latrocínio, o que faz com que, indiretamente evitando que possa ocorrer esse outro crime.” Os casos de roubo com morte baixaram de 36 para 27 na soma dos seis meses de 2020 para 2021.

LEIA TAMBÉM: ‘Crime organizado se combate com inteligência e pronta resposta’, diz comandante-geral da BM

Objetivo é reduzir homicídios por 100 mil habitantes
Dentre os objetivos estipulados pela Secretaria da Segurança Pública, está baixar o número de homicídios a níveis próximos ao parâmetro de indicador que a Organização das Nações Unidas (ONU) determina para gran-des populações: 10 por ano a cada 100 mil habitantes.

Publicidade

No Brasil, o número é de 27. No Rio Grande do Sul, o índice vem caindo ao longo dos últimos anos. Passou de 15,9 em 2019 para 14,8 a cada 100 mil habitantes em 2020.

“Foi a primeira vez que colocamos esse nível abaixo dos 15. Se mantivermos até o final do ano a média dos últimos seis meses, a taxa no Rio Grande do Sul deve ficar em 13 homicídios a cada 100 mil gaúchos, quando já tivemos marca superior a 26, no ano de 2017, por exemplo. Então, não tenho dúvidas de que alcançamos um avanço significativo, fruto do planejamento estratégico e do trabalho de excelência dos homens e mulheres das instituições da SSP”, afirmou o vice-governador e secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior.

LEIA TAMBÉM: Prefeitura garante R$ 1 milhão por ano à segurança

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.