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CENSO DEMOGRÁFICO

Santa Cruz do Sul recebeu quase 10 mil migrantes em cinco anos; veja dados da região

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

Atração de migrantes reforça a condição de Santa Cruz como cidade-polo da região

Atração de migrantes reforça a condição de Santa Cruz como cidade-polo da região

Em locais de trabalho, estudos, lazer ou outros onde se reúnem grupos de pessoas em Santa Cruz do Sul, é comum a presença de não nativos do município. As informações do Censo Demográfico 2022: Fecundidade e migração: resultados preliminares da amostra, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam que, ao mesmo tempo em que muitos buscam novas oportunidades em outras cidades, a terra da Oktoberfest também atraiu nos últimos anos grande número de habitantes procedentes de outros lugares. Na pesquisa, 9.818 pessoas de 5 anos ou mais informaram que não residiam na capital do tabaco cinco anos antes da data de referência do Censo.

O número representa 7,3% dos 133.230 habitantes apontados no município no Censo de 2022. Entre as pessoas de 5 anos ou mais que não residiam em Santa Cruz cinco anos antes do recenseamento, 74,8% eram da faixa entre 15 e 49 anos.

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Na divisão por segmentos etários menores, 29,5% tinham de 25 a 34 anos; 22,9%, de 35 a 49 anos e 22,4%, de 15 a 24 anos. Na sequência, 11,5% estavam na linha de 5 a 14 anos; 5,7%, de 50 a 59 anos; 4,3%, de 60 a 69 anos e 3,6% com 70 anos ou mais.

Entre os 28 municípios da região, apesar de ser considerada cidade-polo, Santa Cruz não aparece na lista com maior migração. O ranking é liderado por Herveiras, com 12,6% de pessoas de 5 anos ou mais que não residiam no município antes da data de referência em 2022 em relação à população total. Na sequência aparecem Vera Cruz (9,9%), Lagoa Bonita do Sul (9,2%), Sobradinho (8,8%) e Passo do Sobrado (8,6%).

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Os menores índices são de Pantano Grande (2,5%), General Câmara (4,6%), Passa Sete (4,7%), Encruzilhada do Sul (5,1%) e Gramado Xavier e Vale do Sol (ambos com 5,3%).

Entre os 456.183 habitantes nos 28 municípios da região, conforme o Censo, 30.332 de 5 anos ou mais de idade não residiam nos municípios onde foram recenseados cinco anos antes da data de referência, em 2022. Isso representa 6,6% do total da população. As faixas etárias com maior número também são de 25 a 34 anos (25,8%); 35 a 49 anos (22,1%) e de 15 a 24 anos (19,6%).

Santa Catarina apresenta o maior saldo migratório

O Censo investigou a migração por data fixa, que indaga as pessoas sobre o local de residência exatos cinco anos antes da data de referência da pesquisa. Migrantes foram aqueles que residiam em localidades diferentes nas duas datas, viabilizando medidas de análise migratória como imigração, emigração, saldo migratório e taxa líquida de migração.

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Já para a análise de data fixa – ou seja, considera como período de análise o local de residência das pessoas cinco anos antes da data de referência do Censo –, no País, Santa Catarina apresentou o maior saldo migratório e a maior taxa líquida de migração em 2022. Entre 2017 e 2022, o Estado registrou um ganho populacional de 354 mil pessoas, contribuição de 4,66% à sua população total. Esse fenômeno marca uma mudança histórica, pois São Paulo exibia o maior saldo desde a introdução do quesito de data fixa nos Censos Demográficos em 1991.

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O Sul registrou o maior saldo migratório regional no Brasil no período 2017–2022, com aproximadamente 362 mil pessoas. Esse crescimento foi impulsionado, em grande medida, pelos 612 mil imigrantes identificados no Censo 2022. É uma significativa ampliação em relação ao saldo de 76 mil pessoas constatado em 2010.

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O Centro-Oeste, que desde 1991 tem apresentado o segundo maior saldo migratório regional, registrou fluxos de 595 mil migrantes de outras regiões e 387 mil emigrantes, um ganho de 209 mil pessoas. Essa tendência da região Centro-Oeste pode ser explicada por fatores estruturais como a expansão agrícola, investimentos em infraestrutura e o fortalecimento dos polos urbanos da região.

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Para o conjunto das unidades da federação, observou-se uma relativa estabilidade nos fluxos migratórios. No período de 2005 a 2010, foram registrados 4,6 milhões de deslocamentos entre os estados. Já no intervalo de 2017 a 2022, esse contingente alcançou 4,7 milhões de indivíduos, um pequeno incremento de 0,3% entre os dois últimos Censos Demográficos.

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