Em dias de temperaturas mais elevadas, a proliferação de insetos costuma aumentar e trazer riscos. Entre eles, está o mosquito Aedes aegypti, considerado o principal transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Números divulgados na terça-feira, 4, pelo Departamento de Epidemiologia do Setor de Vigilância e Ações em Saúde confirmam os alertas: Santa Cruz do Sul já teve 206 notificações da dengue neste ano. Desse total, 90 foram descartadas e 21 tiveram resultado positivo. Um paciente foi internado e outros 67 estão aguardando o resultado.
Conforme a supervisora de endemias do setor de Vigilância e Ações em Saúde, Diana Laura Faber, até agora o Bairro Faxinal Menino Deus apresenta o maior número de notificações, casos suspeitos que podem ser confirmados ou não. Depois vêm os bairros Centro, Santa Vitória, Bom Jesus e São João.
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Como forma de combater os focos dos mosquitos, Diana explica que equipes realizam visitas domiciliares para inspeção de imóveis e pontos estratégicos. A ênfase é na orientação, tratamento e eliminação de recipientes que contenham água parada, os quais favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Outra medida foi a aplicação do inseticida no Bairro Bom Jesus, na terça-feira. No decorrer do ano, também serão realizadas atividades em escolas, como o quintal da dengue para crianças do Ensino Fundamental.
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Para evitar a picada do mosquito, Diana sugere medidas como eliminar criadouros, utilizar proteção nas janelas, passar repelente, utilizar roupas mais grossas e compridas. Além disso, manter a casa fechada no início da manhã e final da tarde, e também utilizar espirais ou vaporizadores elétricos são outras alternativas para a prevenção.
A situação no município
Nos últimos anos, os números relativos à dengue em Santa Cruz foram variáveis. Em 2021, o município teve 5.015 casos confirmados, cinco mortes e seis registros de zika vírus. Em 2022, houve uma queda, com 1.609 confirmações e nenhum óbito.
Já em 2023, Santa Cruz registrou 113 pacientes com dengue, um com chikungunya e dois casos de zika vírus. No ano passado, houve um aumento considerável em relação à dengue: foram 3.188 confirmados e cinco mortes.
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