Uma data para comemorar o orgulho, a existência e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBT no Brasil. Em Santa Cruz do Sul, o dia 29 de janeiro não vai passar em branco porque a Coordenadoria Municipal da Diversidade, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase), prepara, pela primeira vez, um ato para ficar registrado na memória. A celebração acontece no País desde 2004.
O evento, ainda em construção, terá como apoiadores a Ong Desafios e o Conselho Municipal dos Direitos LGBTQIA+ (Comudi). O palco das atrações será a Praça da Bandeira e o início das atividades está previsto as 16 horas. De acordo com uma prévia da programação deve haver minifeira de serviços, saúde e beleza, apresentações artísticas, mateada, arte terapia, depoimentos de pessoas trans e ainda uma homenagem de familiares a uma pessoa que tirou a própria vida por força do preconceito e da discriminação.
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Na oportunidade, segundo o coordenador municipal da Diversidade, Ruben Quintana, também serão relatadas as ações da coordenadoria nos primeiros seis meses de atuação e será feito o anúncio de um programa de qualificação para o mercado de trabalho, em parceria com outras instituições. “São as políticas públicas chegando na ponta. Ações que foram planejadas e apresentadas dentro do Plano Municipal de políticas públicas LGBTQIA+, ainda em novembro de 2022, e que começam a se concretizar”, comemora.
Segundo Ruben, a agenda de eventos do movimento LGBTQIA+ será intensa neste ano e para além da visibilidade, vai marcar o início de programas de proteção, inclusão e equidade da população LGBTQIA+, como um todo, mas com foco especial na população trans que mais fortemente sofre com o preconceito e a discriminação em todas as esferas da sociedade. “Isso foi possível graças à sensibilidade e ao senso social deste governo, que criou essa coordenadoria, que está podendo atender as demandas históricas da comunidade LGBT”, afirma.
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