Experiências vividas e relatos que emocionam. Assim iniciou a primeira aula, nesta semana, do projeto “Atenção Psicossocial em Desastres Socioambientais: o cuidado centrado nas pessoas pelos caminhos das águas”. O curso, realizado no Bloco 4 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), é promovido pela Fiocruz, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde. A Prefeitura Municipal apoia a iniciativa como município sede. Participam representantes de Santa Cruz, Venâncio Aires, Candelária, Vera Cruz, Sinimbu e também das áreas da saúde, educação, defesa civil, bombeiros, assistência social e comunidade/usuários.

A iniciativa é resultado da cooperação entre o Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Desmad), da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES,) do Ministério da Saúde (MS) e o Núcleo de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Nusmad) da Fiocruz Brasília, em parceria com a Coordenação da Política Estadual de Saúde Mental do Rio Grande do Sul e o Fórum Gaúcho de Saúde Mental. A finalidade é acolher e capacitar trabalhadores, gestores e usuários das Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) e intersetoriais atingidos pelo desastre socioambiental nos anos de 2023 e 2024.

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A primeira aula contou com uma atividade de conhecimento das vivências de cada um dos participantes. Momentos que trouxeram emoção. Na temática Nossa História, todos apresentaram em forma escrita, recortes de revistas e desenhos, o que aprenderam com a história nas enchentes, o que buscam no curso e o que trazem consigo do que viram em meio aocaos da tragédia climática.

A coordenadora municipal de Saúde Mental, Valquíria Toledo Souto, frisa que o curso veio em um momento muito oportuno. “Vem para suprir uma necessidade que é urgente para a qualificação dos municípios, para agir da melhor forma possível diante das situações de desastres climáticos”, afirmou.

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Presente na abertura do evento, o secretário Municipal de Saúde, Rodrigo Rabuske, destacou a importância da atenção à saúde mental. “Vivenciamos dias de reconhecimento do ser humano. Temos uma rede social bastante tumultuada, as pessoas nas suas atividades e o serviço público sobrecarregado e precisam de um olhar especial no que se refere à saúde mental, que é grande viés e o caminho que iremos percorrer incentivando este tipo de debate”, salientou.

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