Julho fecha com um volume expressivo de chuva na zona urbana de Santa Cruz. Ao longo dos últimos 31 dias, a precipitação chegou a 281,2 milímetros. Não chovia tanto assim em um mês desde janeiro de 2021. Naquela oportunidade, o acumulado na estação automática do Bairro Country atingiu 284 milímetros. Há 31 meses que não ocorria tanta chuva assim em Santa Cruz.
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A instabilidade maior no último mês foi influenciada principalmente pela atuação de um ciclone. O sistema provocou precipitação de 94 milímetros no dia 7 e de 112 milímetros no dia 12. Essa, inclusive, foi a data com maior quantidade de chuva na história do mês de julho em Santa Cruz desde que os dados começaram a ser registrados, em 1914. Com isso, o município fecha três meses seguidos com precipitação acima da média, depois de um sequência de sete meses em que a instabilidade foi bem menor do que o esperado em função da estiagem provocada pelo La Niña.
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Com o resfriamento das águas do Pacífico, a chuva ficou escassa nos últimos três anos no Vale do Rio Pardo. Já desde meados de julho, ocorre o fenômeno contrário. O El Niño aquece o Pacífico e aumenta a frequência de precipitação na região. Com isso, permanece a expectativa de instabilidade acima da média nos próximos meses, com elevação do risco de tormentas.
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