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CONVERSA SENTADA

Sequência da coluna anterior

Recomeço de onde parei há 15 dias. Um exemplo: perdizes já estão se tornando raras nos campos. Mas os perdigões confesso que não vejo mais. O mesmo acontece com cervos, muito raros. A especialista dra. Eva Muller, que mora em Santiago, relata que na região os animais em perigo são: bugio, ema, gato-palheiro, jaguarundi, sorro, veado-campeiro e jaguatirica.

E o que fazer quando desaparecerem as abelhas? Só Deus sabe. Um querido amigo meu, gaúcho como poucos, chama-se Carlos Osvaldo de Souza Castro – o popular Vado. É encanador dos bons e só trabalha vestido com sua bombacha. Mandou essa mensagem.

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“Bom dia, Doutor! Parabéns pela composição de fundamento, muito profunda. Eu também comecei a caçar precocemente com 7 anos de idade, meu pai me ensinou a atirar com uma garrucha 32 Rossi, precisava segurar com as duas mãos por causa do coice, mas também só caçava para comer. Perdizes ainda se encontra, mas o Perdigão, esse não se vê mais há muito tempo, como há muito tempo não caço mais e adoro apreciar a natureza. Grande abraço, fiquem com Deus!.”

Mudando de saco para mala, vou abordar um assunto que cada vez mais ouço nas rodas de amigos.
Cada vez mais os pais de alguma renda enviam seus filhos para o exterior. Muitos acabam ficando lá. Eu tenho um filho, engenheiro, que se mudou para a Alemanha. Está lá há quatro ou cinco anos. Está bem estabelecido e não quer mais voltar. A filha dele mais jovem quis ficar lá também.

As duas filhas do meu amigo Rui Sulzbacher moram no Canadá. Uma sobrinha minha mora na Flórida. A que se atribui essa diáspora? Há mais coisas que me assombram.

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Um amigo tem uma monumental casa no Rio de Janeiro. Sabem o que ele fez? Disse-me “ipsis verbis”: “Não acredito mais nos grandes centros urbanos!” E se tocou “campo fora”, como se diz na linguagem campeira. Veja-se o Galvão Bueno. Passa bastante tempo aqui no nosso maravilhoso pampa gaúcho mais do que em outras paragens. Um observador me falou que os pássaros estão mais e mais nas cidades. Mais facilidade de acharem comida?

Em Porto Alegre, em determinada época, os sabiás acordam de madrugada com trinados que fazem as pessoas acordarem. Algumas pessoas ficam felizes; outras bravas por não poderem dormir.
Já ouvi alguns falarem que esses bichinhos passam comendo restos de alimentos atirados pelos humanos. Eu acho que esses pássaros são beneficiários de alguma bolsa. Afinal, hoje há bolsas aos magotes.

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