A Federação Sindical dos Servidores públicos do Estado recebeu com perplexidade a possibilidade de o Piratini atrasar o pagamento do funcionalismo público caso a crise econômica do Estado não seja amenizada. Em entrevista à Rádio Guaíba, o presidente da entidade, Sérgio Arnot, afirmou que a categoria não pretende admitir os atrasos e promete duras repostas ao governo de José Ivo Sartori caso ocorra a demora.
“Nós recebemos com perplexidade esta declaração. Não admitimos atraso de salários e nem os servidores. Vamos lutar até o fim para que isso não aconteça. Vamos dar uma resposta muito forte ao governo do Estado”, disse Arnot. No momento, o quadro é composto por mais de 300 mil servidores em atividade.
A possibilidade de atrasos foi revelada por Sartori nessa sexta-feira, 20, durante um encontro com a imprensa. A Secretaria da Fazenda ratificou a informação e informou que os atrasos podem ocorrer caso nos próximos 90 dias o cenário financeiro gaúcho não apresente melhoras.
Publicidade
O governador Sartori afirmou, ainda, que pode recorrer ao apoio da União para enfrentar a Crise no Estado. O rombo nos cofres gaúchos seria de quase R$ 5,5 bilhões.