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ECONOMIA

Setor do tabaco se destacou nas exportações da indústria gaúcha em novembro

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Influenciadas pelos preços dos produtos, cuja média aumentou 13% entre janeiro e novembro, as exportações da indústria de transformação do Rio Grande do Sul subiram 23,4% nos primeiros 11 meses de 2022. Um incremento de US$ 2,97 bilhões em relação ao mesmo período de 2021. Já na comparação mensal com novembro do ano passado (o total comercializado chegou a US$ 1,46 bilhão), a elevação foi de 13,8%, novamente influenciada pelo efeito preço.

É a primeira alta após a breve queda registrada em outubro, de 3,84%. “Apesar do resultado positivo nas exportações, provocado pela subida nos preços, apenas 11 dos 23 setores da indústria de transformação gaúcha registraram aumento nas vendas externas até novembro”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry.

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Novamente o setor que mais se destacou no Estado, segundo os resultados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, foi o de Tabaco (+US$ 167,5 milhões, ou +115,6%), tendo China e Bélgica como principais destinos. Quanto às exportações desse setor, o efeito preço foi predominante, mais do que a quantidade exportada, na comparação de novembro de 2022 com igual mês de 2021.

Na segunda colocação, o setor de Veículos automotores, reboques e carrocerias aumentou as vendas em US$ 37,8 milhões, o que configura um avanço relativo de aproximadamente 51,9% ante novembro de 2021. Os embarques para o Chile e para a Argentina foram os principais responsáveis pelo incremento mensal. Nesse caso, também o efeito preço foi o principal responsável.

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Em Alimentos (+US$ 35,9 milhões ou +9,16%), o principal embarque das exportações do setor, em novembro, em relação ao mesmo mês de 2021, foi para a China, especialmente carne de suíno in natura e carne de boi in natura. O incremento deve-se, entre outros motivos, para compensar a demanda interna por suínos. Já a Eslovênia ficou como o segundo país que mais comprou do segmento, tendo farelo de soja como o produto mais demandado. As exportações para esse último país justificam-se pela estiagem que o atingiu em julho. Em quantidades, entretanto, a queda foi forte no total exportado pelo setor de Alimentos do Rio Grande do Sul no período – a redução chegou a 16,8%.

Já os destaques negativos, em novembro, nos setores gaúchos que registraram embarques ficaram por conta de Químicos (-US$ 70,5 milhões ou – 39,8%), e Produtos de Metal (-US$19,8 milhões ou -25,5%).

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